Robinho, com a ajuda de Kevin Andrews, inaugurou o marcador a um minuto do final da primeira parte. O Brasil vence, mas a exibição não é tão convincente assim.
A Irlanda a defender bem, mesmo não tendo nada a ganhar com este jogo, a mostrar solidez na defesa. Do Brasil espera-se mais, sempre mais. O mesmo já não se pode dizer da “torcida”, que a cada toque de bola dos seus jogadores eleva a voz, os braços e as muitas bandeiras.
Dunga tem um lote infinito de jogadores que dava para fazer, no mínimo, três selecções. De entre esse lote, para além das “vedetas” Kaká, Robinho e até Adriano, que parece ter ressuscitado para o futebol depois de ter voltado ao seu país, contam os benquistas Ramires e Luisão. O primeiro entrou mesmo no onze que começou a partida.
A República da Irlanda, afastada do Mundial pela mão de Thierry Henry, aproveita para mostrar hoje aqui que, se calhar, até tinha créditos para perfilar entre as melhores. Ainda na primeira parte assustou por três vezes Julio Cesar, a última, já perto do fim, num bom pontapé de bicicleta de Sean St.Ledger.
Com a Irlanda a defender bem em bloco, o Brasil tem sentido algumas dificuldades de penetração na grande área. Destaque para boas arrancadas de Kaká e Robinho, que tentam servir Adriano, mas até ao momento sem sucesso.
O Brasil ainda é o maior carrasco dos irlandeses que sofreram, num jogo realizado no Brasil em 1982, a maior derrota da sua história:7-0.
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