Portugal está fora do Mundial Sub-20. A seleção orientada por Hélio Sousa empatou frente à África do Sul, em jogo da terceira e última jornada do Grupo F. Os lusos falham assim a passagem aos oitavos de final da prova.

Em Bielsko-Biala, na Polónia, Rafael Leão deu vantagem à 'equipa das quinas', aos 19 minutos, mas James Monyane empatou aos 53, de grande penalidade, num encontro em que Jota (60) falhou um penálti.

O golo de Rafael Leão, aos 19 minutos, parecia um bom prenúncio para lançar Portugal para a próxima fase, só que os sul-africanos chegaram ao empate aos 53, numa grande penalidade de James Monyane, que deitou por terra as aspirações lusas.

Após uma vitória, com a Coreia do Sul (1-0), e uma derrota, com a Argentina (2-0), a seleção nacional despediu-se da Polónia com uma igualdade, que a impediu de estar entre os quatro melhores terceiros classificados, terminando atrás de argentinos e sul-coreanos, ambos com seis pontos.

Portugal entrou em campo sabendo que teria de vencer os sul-africanos ou empatar pelo menos a três golos, para não ficar dependente de terceiros e se qualificar para a próxima fase, fosse no segundo ou terceiro lugar.

Após dois jogos sem efetuar qualquer alteração no 'onze', Hélio Sousa mexeu no lado direito da defesa, trocando Diogo Dalot por Thierry Correia, e no meio campo, onde Nuno Santos surgiu no lugar de Miguel Luís.

Contudo, foi outro jogador com ligações a Portugal, mas a jogar pela África do Sul, que tentou o golo logo no início. Kobamelo Kodisang, avançado da Sanjoanense, arriscou um golo de 'bandeira' e ficou perto de bater João Virgínia.

A resposta lusa chegou por Trincão, por duas vezes, em nenhuma delas com final feliz para o extremo, até que o golo surgiu mesmo, mas por intermédio de Rafael Leão: Nuno Santos teve um pormenor 'delicioso' no início da jogada e Thierry Correia cruzou para a finalização do avançado do Lille, que se revelou 'mortífero' dentro da área.

De resto, o golo pareceu 'soltar' um dos jogadores que andava mais 'apagado' neste Mundial, que ainda deixou Jota em condições de marcar, antes de ele próprio desperdiçar soberana situação para 'bisar'.

Aos poucos, o 'fantasma' da ineficácia parecia 'assombrar' novamente a 'equipa das quinas', enquanto os sul-africanos iam causando, de forma esporádica, alguns 'calafrios', sobretudo em bolas paradas ou lançamentos nas costas da defensiva lusa.

O 'balde de água fria' surgiu logo no arranque do segundo tempo, numa grande penalidade convertida por Monyane, a castigar mão de Diogo Leite dentro da área. Com o golo sofrido, Portugal estava fora do Mundial e, para piorar o cenário, Jota desperdiçou um castigo máximo, permitindo a defesa de Kubheka.

Os minutos passavam, o golo não surgia e, quando andou perto, a trave impediu as intenções portuguesas, como aconteceu com Diogo Queirós, que quase beneficiou de uma saída extemporânea de Kubheka.

A África do Sul ia segurando o resultado como podia, enquanto Portugal não encontrava o 'caminho' do segundo golo e dos 'oitavos', nem por Martelo, nem por Diogo Leite, nem por Rafael Leão. A desilusão foi se prolongando até ao apito final, que encerrou a 'aventura' lusa na Polónia.

Portugal terminou a fase de grupos na terceira posição, atrás de Argentina e Coreia do Sul, que venceu a equipa sul-americana, por 2-1, terminando as duas com seis pontos, contra os quatro dos portugueses e um dos sul-africanos.

A seleção portuguesa podia ter sido uma das quatro melhores terceiras classificadas, mas acabou por ser apenas a quinta, por ter menos um golo marcado do que o Panamá.

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