“Aconteça o que acontecer, estamos prontos para jogar”, vincou, escusando-se a revelar preferências no calendário entre a Espanha, Chile ou Suíça.
Segundo o técnico, o apuramento luso foi “perfeitamente justo” e “agora é momento de recuperar os jogadores, relaxar, gozar o momento, um grande dia para língua portuguesa”.
Queiroz elogiou a atitude de Portugal, “enquanto equipa”, frente ao pentacampeão do Mundo: “Se tivesse a prorrogativa, elegia (como melhor em campo) um jogador que se chama a equipa de Portugal enquanto um todo. A equipa merecia o prémio. O colectivo merecia o prémio individual”.
Em causa estava o troféu de melhor jogador do desafio atribuído a Cristiano Ronaldo – mais do que destacar individualidades, Queiroz parece cada vez mais satisfeito com o crescimento e união da equipa, que tem jogado “no limite das suas qualidades, a única forma de ganhar”.
“Esta pronta para o sacrifício, lutar, jogar”, resumiu, elogiando a sua capacidade de usar “fato-macaco e smoking” no mesmo jogo, “a única maneira de ter sucesso contra uma equipa tão forte, com tantos jogadores fantásticos”.
O jogo foi resumido em breves palavras: “Acho que foi um grande espectáculo de futebol. O Brasil entrou muito forte e determinado, mas, passado esse período inicial, começámos a pouco e pouco a controlar o jogo, sair para o ataque sempre que tínhamos a bola, encostar o Brasil mais atrás”.
“Depois, foi um jogo repartido. Um atacava e outro defendia e vice-versa. No final, foi um grande espectáculo de futebol, duas equipas estiveram bem, de parabéns. O empate foi resultado justo”, analisou.
Em 26 jogos sob o seu comando, Portugal apenas sofreu golos em quatro: “A estatística e reputação quando o jogo começa não ganham jogos. São referências que nos dão confiança, mas não valem nada no próximo jogo. Mas são indicadores que nos inspiram para estar mais confiantes”.
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