O treinador português Sérgio Boris foi demitido do comando da equipa sénior de futebol do Ferroviário de Maputo devido aos maus resultados, anunciou a direção do clube moçambicano.
“Cessámos as funções com a equipa técnica encabeçada por Sérgio Boris, a quem agradecemos a entrega e o profissionalismo. Ainda não rescindimos com ele, pois estamos a negociar os termos”, disse o presidente do Ferroviário de Maputo, Arnaldo Manjate, num encontro com os sócios dos 'locomotivas' da capital, citado hoje pela comunicação social local.
Manjate disse que o treinador tinha contrato até ao final desta época do campeonato moçambicano de futebol.
“Por uma questão de respeito ao treinador, não vou detalhar que proposta temos para a rescisão, porque antes temos de discutir e chegar a acordo com ele. (…) Sendo ele um professor, pode querer permanecer no país e nós abrimos espaço para que, querendo, treine as nossas equipas de formação”, avançou o presidente do Ferroviário de Maputo.
Sérgio Boris, que conta com passagens por Cova da Piedade, Sintrense, Académico de Viseu, entre outros, foi contratado este ano e, ao fim de seis jornadas do Moçambola, o Ferroviário de Maputo, um clube histórico em Moçambique e com vários títulos, ocupa a última posição, com apenas um ponto.
Com o afastamento de Boris, reduz-se para três o número de treinadores portugueses que estão no campeonato moçambicano de futebol: Hélder Duarte, da equipa líder da prova, Black Bulls, Horácio Gonçalves, do Costa do Sol, segundo classificado, e Daúto Faquirá, do Ferroviário da Beira, que ocupa a nona posição.
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