O presidente do Lyon, Jean-Michel Aulas, pediu novamente ao governo e às autoridades futebolísticas francesas que autorizem o regresso da atual temporada dos campeonatos profissionais, garantindo que é "uma oportunidade formidável de retificar o erro contra o futebol francês".
"Poderíamos imaginar que o dia 2 de junho representa também uma oportunidade formidável de retificar o erro contra o futebol francês e de permitir, com um protocolo sanitário usado em todos os lugares, dar o pontapé para um recomeço progressivo dos treinos [em junho] e o retomar dos campeonatos da temporada 2019/2020 nos meses de julho ou agosto como sugeriu a UEFA desde 21 de abril e confirmado pelo [seu presidente] Aleksander Ceferin em 14 de maio?", questionou o presidente do Lyon, em carta ao Primeiro-ministro francês, Edouard Philippe, e à Ministra dos Desportos, Roxana Maracineanu.
Aulas voltou a lembrar que "dos sete grandes campeonatos europeus, o francês é o único que decidiu cancelar" a temporada.
"Dos 55 países membros da UEFA, mais de 20 decidiram retomar os seus campeonatos, e apenas sete decidiram por uma suspensão definitiva", insistiu Aulas, que teme que a decisão tomada em França "leve o futebol francês a uma crise económica e social sem precedentes".
De acordo com Aulas, "as informações dadas ao governo por alguns dirigentes do futebol francês não se ajustam às diretrizes da UEFA", como a ideia de que a confederação europeia teria colocado uma data limite para que os campeonatos fossem concluídos.
A Liga de Futebol Profissional da França (LFP) optou em abril por encerrar definitivamente a temporada, seguindo as diretrizes do governo, e de respeitar uma média de pontos por jogo para definir a tabela final do Campeonato Francês, o que deixou o Lyon na sétima posição, fora da zona de acesso às competições europeias na próxima época.
Desde então que o presidente do Lyon, Jean-Michel Aulas tem-se mostrado bastante crítico com a decisão.
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