Paulo Fonseca não foi imune à goleada que o Lille sofreu no passado domingo em casa frente ao Paris SG (1-7). Num encontro em que a incapacidade defensiva foi notória, o técnico português foi confrontado com a insistência numa filosofia de jogo demasiado ambiciosa para um adversário como o Paris SG, mas rapidamente deixou uma garantia:
"Se quero pedir coragem aos meus jogadores, não posso ser o primeiro a mostrar medo. Por isso, porquê mudar as coisas? Não o fiz quando sofremos logo, tentámos sempre pressionar alto, jogar com bola e tivemos bons momentos. Podemos fazer melhor defensivamente, é verdade, mas mostrámos identidade e isso dá-me confiança para o futuro", frisou em declarações no final do jogo.
Para os 'Parisienses', este foi um duelo de reconciliação depois de alguns dias em que as notícias apontavam para uma desestabilização no balneário. Para o Lille, apesar da ideia de jogo se manter intacta, foi impossível não esconder a frustração do resultado.
"É complicado quando perdes por estes números. Os jogadores estão tristes, mas temos de aceitar e reagir. É fácil de analisar o jogo: eles trabalharam muito melhor que nós. Nós tentámos e para mim foi o mais importante, perceber que a equipa estava a tentar. Tivemos ainda alguns bons momentos, mas a diferença é muito grande", referiu o técnico.
A equipa treinada pelo técnico português tem agora a oportunidade de regressar aos bons resultados na próxima sexta-feira frente ao AC Ajaccio. Já a equipa de Renato Sanches (ex-Lille), Vitinha, Nuno Mendes e Danilo procura dar continuidade ao bom momento de forma diante do Mónaco no próximo domingo.
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