Uma sala repleta de jornalistas. E muitos lá fora, onde vão assistir a apresentação via televisão porque não havia espaço. É assim a apresentação de Messi no PSG. E o presidente do PSG, Nasser Al-Khelaifi, não esconde a felicidade de ter no clube um dos melhores jogadores da história - se não mesmo o melhor . O argentino vem dar muita qualidade a um 'dream team' que já tem nomes como Neymar, Mbappé, Donnarumma, Sérgio Ramos, Di Maria, Marquinhos, Akimi, Ander Herrera, Verrati, .... enfim, um dos melhores planteis da atualidade.
Loucura!!! As imagens da apresentação de Messi no PSG
Antes do novo camisola 30 dos parisienses, vai falar o presidente do clube, Nasser Al-Khelaifi
Melhor Jogador do Mundo: "Messi é um único jogador que ganhou seis vezes a Bola de Ouro, o melhor jogador do planeta, e estamos muito felizes por nós e pelos adeptos que podem desfrutar dele a partir de agora. Temos uma grande ambição com o nosso projeto e agora o mesmo culmina com a chegada do melhor jogador do Mundo. Esperamos que Messi consiga muitos troféus com os seus companheiros, que são os melhoresdo Mundo. Leo, agradeço-te e a tua família por confiarem em nos e dou-vos às boas-vindas à vossa nova casa".
Fair-play Financiero: "Estamos a cmprir com o fair-play financeiro desde o primeiro dia. Antes de fazer qualquer contratação, o nosso departamento financeiro verifica tudo. Tínhamos a capacidade para contratar Messi e assim o fizemows. Seguiremos sempre as regras".
Possível saída de Mbappé: "Toda a gente sabe o futuro do Mbappé, é nosso jogador. É competitivo, quer uma equipa competitiva, agora... [aponta na Messi] estamos no máximo, que mais competivo pode querer?"
Agora é a vez de Messi falar na sua apresentação.
Sentimentos: "Estou muito feliz por estar aqui. A minha saída do Barcelona foi muito difícil porque foram muitos anos, mas chegar aqui dá-me uma felicidade enorme. Estou a gostar muito e a minha família também. Estou com muita vontade de começar a jogar e estar com os meus companheiros e com o corpo técnico.
Ganhar títulos: "Desde o dia em que o Barcelona comunicou a saída, foi tudo muito rápido... Estou feliz e com muitas 'ganas' de começar a ganhar neste clube ambicioso. Tenho de estar preparado para tentar ganhar títulos. Foi uma loucura a minha chegada, foi surpreendente. Estou confiante que vamos desfrutar muito. E obrigado também aos adeptos, foi uma loucura desde a o primeiro minuto.".
Estreia pelo PSG: "Estou parado há um mês. Ontem falei com a equipa técnica e vou seguramente ter de fazer uma pré-temporada sozinho. Oxalá seja o mais rápido possível porque tenho muita vontade, mas não posso dizer quando me irei estrear".
Jogar com Mpappé: "É uma loucura poder partilhar o meu dia a dia com este plantel. Há contratações espetaculares além dos jogadores que já haviam. Vou treinar com os melhores e isso é lindo"
Montanha de emoções: "Tudo o que aconteceu esta semana foi duro e rápido, emocionante, sem esquecer tudo o que passei e vivi. Mas agora estou confiante para esta nova etapa, para mim e par a minha família. Vivi muitas coisas em tempo recorde, ninguém está preparado para viver algo assim tão duro".
Ganhar a Champions no PSG: "O PSG esteve perto da Champions mas é difícil. Há um grupo de unido, mas falta alguma sorte. Nem sempre ganha o melhor, às vezes os melhores não ficam com a Champions. É uma competição especial e é isso que a torna tão linda e especial, tão importante. Que todo o mundo a queira. Venho para a ajudar, com muita vontade do que nunca. O meu sonho é levantar outra Champions e aqui é o lugar ideal para ter mais uma oportunidade e consegui-lo"
Importância de Neymar: "Tenho muitos conhecidos no balneáro e ao ver o plantel, fico satisfeito, claro. Tanto o PSG como eu queremos os mesmos objetivos, oxalá consigamos atingir as metas. Há Neymar, Di Maria, Pardes,... tenho muitos amigos no balneário".
Como será jogar contra o Barcelona? Todos sabem do carinho e amor que tenho pelo clube onde estive desde pequeno. Será sempre a minha casa e vamos se nos cruzamos na Europa. Será estranho voltar ao Camp Nou com outra camisola, mas isto é futebol e pode acontecer."
Crescimento da Liga Francesa: "O PSG ajudou muito neste crescimento, trazendo grandes ojgadores e isso fez com que as restantes equipas melhorassem também. Agora, isto é uma experiência nova para mim, outro país, outra Liga... espero que tudo corra bem".
Adaptação à equipa: "Disse à Leonardo que queria que a minha família estivesse bem e cómoda em Paris. Estou a viver uma nova experiência, mas o futebol é igual em todos os lados e tenho muitos amigos no balneário que seguramente vão ajudar-me a adaptar-me rápido. Estou preparado a nível desportivo e familiar. Paris é uma cidade espetacular e estamos felizes por estar aqui".
Elogios a Verratti: "Verratti é um dos melhores jogadores do Mundo na sua posição, ia para o Barcelona e agora sou eu que venho para aqui. É um fenómeno, também pude conhece-lo pessoalmente. Aqui no clube estão os melhores jogadores do Mundo nas suas posições".
Banho de multidão
Depois da apresentação aos jornalistas, a apresentação aos adeptos. Cá fora, no Parque dos Príncipes, está uma multidão à espera de Messi. Uma loucura em Paris. E o momento assim o exige. Não é todos os dias que um craque como Lionel Messi 'aterra' na tua equipa.
Está montado um forte dispositivo de segurança e, a qualquer instante, Messi sairá para receber mais um banho de multidão.
Messi está agora no relvado do Parque dos Príncipes, com os filhos, Ciro, Matheo e Thiago. Todos com camisolas do PSG.
Depois de uma pausa onde pisou o relvado do Parque dos Príncipes e tirou fotos com crianças da Fundação PSG, Messi dirigiu-se para fora do estádio onde foi recebido em apoteose pelos adeptos. Uma loucura! Milhares de aficionados do emblema parisiense saúdam o craque argentino, que retribui o carinho. Sempre sorridente, Messi acenou para a multidão e, pouco tempo depois, voltou a entrar no Parque dos Príncipes.
A loucura é tanta que houve alguns desentendimentos entre adeptos e polícia. As forças de segurança foram obrigadas a usar a força para conter a multidão, relata o jornal 'Marca'.
'Les Galactiques de Paris': Messi dá o último toque a uma constelação de estrelas
Quarta-feira, 11 de agosto de 2021: um dia histórico na história do futebol, impensável para alguns, tendo em conta a história entre o Messi e Barcelona. Lionel Andrés Messi Cuccittini é o novo jogador do Paris Saint-Germain e é apresentado esta manhã no Parque dos Príncipes, uma cerimónia que pode acompanhar em direto abaixo:
Depois de na última noite o clube parisiense ter mostrado as primeiras imagens do astro argentino com a camisola do clube, é agora altura de o jogador falar pela primeira vez aos jornalistas como reforço dos vice-campeões franceses, numa cerimónia que tem início marcado para as 10 horas de Lisboa, 11 em Paris.
Veja como os jornais internacionais reagiram à confirmação da ida de Messi para o PSG
Messi vai ser o número... 30
Lionel Messi foi oficializado como reforço do Paris Saint-Germain ao início da noite de terça-feira, com o PSG a confirmar então que o antigo jogador do Barcelona assinou um contrato válido por duas temporadas, com mais uma de opção.
O argentino vai deixar de usar a camisola 10, que usava no FC Barcelona, que pertence ao brasileiro Neymar, passando a vestir a 30, com a qual se estreou nos 'blaugrana'.
Messi aterrou em Paris por volta das 13h30 de terça-feira, minutos depois do PSG abrir a porta a uma contratação misteriosa, que de misterioso pouco tinha.
O jogador teve, desde logo, oportunidade de acenar à multidão de uma janela do aeroporto, envergando uma camisola onde se lê "Ici c'est Paris' - lema dos parisienses - tendo sido recebido em apoteose.
Despedida emocionada do Barcelona
Messi despediu-se, em lágrimas, do Barça numa emotiva conferência de imprensa em Camp Nou, no passado domingo. Messi não conteve, aí, as lágrimas. "É muito difícil para mim, depois de tantos anos. Não estava preparado. Se há um ano estava convencido, este ano não. Com a minha família, estávamos certos de que íamos seguir nesta nossa casa e era o que mais queríamos", disse então.
"Não pensei despedir-me desta maneira. Contava fazê-lo em campo, com os adeptos. Retiro-me desde clube sem os ver no estádio por mais de ano e meio e não estar junto a eles custa-me, mas foi assim que aconteceu. Resta-me agradecer todo o carinho que me deram ao longo de todo este tempo", acrescentou.
Depois de 778 jogos, 672 golos e 34 títulos pelo Barça, a ida para o PSG
No clube catalão, Lionel Andrés Messi, de 34 anos, arrebatou 34 títulos, 10 dos quais internacionais, com destaque para quatro edições da Liga dos Campeões (2005/06, 2008/09, 2010/11 e 2014/15), prova em que marcou 120 golos em 149 jogos.
Na sequência desses triunfos, o argentino conquistou por três vezes o Mundial de clubes (2009, 2011 e 2015) - com cinco golos em cinco jogos - e por outras tantas, e nos mesmos anos, a Supertaça Europeia, com três tentos em cinco encontros.
Messi soma ainda 10 vitórias na Liga espanhola, tendo sido o melhor marcador em oito ocasiões, para um total de 474 golos, em 520 jogos, sete na Taça do Rei (56 golos, em 80 jogos) e outros sete na Supertaça espanhola (14, em 20).
Ao longo de 17 anos no ‘Barça’, foram também inúmeros os prémios individuais que conquistou, sendo sido eleito por seis vezes o ‘Bola de Ouro’, para o melhor jogador do ano, e conquistado por seis vezes a ‘Bota de Ouro’, para o ‘rei’ dos marcadores dos campeonatos europeus, feitos ímpares na história do futebol.
Recorde a carreira de Lionel Messi no Barcelona em fotos
21 anos no Barcelona, numa história que começou no Newell's
Com seis anos, Lionel Andrés Messi Cuccittini chegou às camadas jovens do Newell’s Old Boys na Argentina. Mas o pequeno génio não crescia e, de acordo com o biografia 'Messi, o miúdo que não podia crescer' do jornalista Luca Caioli, precisava da administração diária de uma injeção de hormonas de crescimento. O tratamento custaria mil euros por mês, um valor demasiado elevado para os pais.
O Newell"s Old Boys (NOB), clube onde começou a jogar com seis anos, não podia pagar o tratamento. Nem o River Plate que mostrou interesse no jogador. Era preciso uma alternativa fora do país e foi aí que surgiu o Barcelona, o clube que se predispôs a pagar o tratamento hormonal.
Em 2000, com apenas 13 anos, e tal como aconteceu com Cristiano Ronaldo, Messi deixou a família e o país-natal para rumar aos espanhóis do Barcelona. "Foi muito difícil, foi uma mudança muito grande. Quando cheguei ao Barcelona não pensava em ser o melhor do mundo. Cheguei com o sonho de poder ir para a equipa principal, mas nunca imaginei o que viveria depois", admitiu Messi ao Barça Magazine no ano passado.
O investimento do Barcelona acabou por compensar e, com 16 anos, o jovem argentino estreou-se pela equipa principal dos blaugrana… no Porto.
Na inauguração do Estádio do Dragão a 16 de novembro de 2003, o jovem foi lançado Frank Rijkaard. A derrota catalã (2-0) passou para segundo plano porque nascia ali uma lenda do futebol mundial. Messi entrou à passagem do minuto 74, por troca com Fernando Navarro. Com o número 14 nas costas.
O internacional argentino era já na altura uma das maiores promessas das escolas do Barcelona e a estreia oficial de Lionel Messi ocorreria um ano depois, a 16 de novembro de 2004, no dérbi catalão frente ao Espanyol, em pleno Estádio Olímpico Luís Companys. O Barcelona acabaria por vencer por 1-0 e Lionel Messi entrou para o lugar de Deco, internacional luso-brasileiro que curiosamente também tinha jogado no encontro particular na estreia do Estádio do Dragão.
Na equipa principal, o futebolista natural de Rosário, onde nasceu em 24 de junho de 1987, disputou 778 jogos, nos quais conseguiu 672 golos, dois registos ímpares na história do clube ‘culé’.
Em 17 épocas, Messi arrebatou 34 títulos, 10 dos quais internacionais, com destaque para quatro edições da Liga dos Campeões (2005/06, 2008/09, 2010/11 e 2014/15), prova em que marcou 120 golos em 149 jogos.
Na sequência desses triunfos, o argentino conquistou por três vezes o Mundial de clubes (2009, 2011 e 2015) - com cinco golos em cinco jogos - e por outras tantas, e nos mesmos anos, a Supertaça Europeia, com três tentos em cinco encontros.
Messi soma ainda 10 vitórias na Liga espanhola, tendo sido o melhor marcador em oito ocasiões, para um total de 474 golos, em 520 jogos, sete na Taça do Rei (56 golos, em 80 jogos) e outros sete na Supertaça espanhola (14, em 20).
Ao longo de 17 anos no ‘Barça’, foram também inúmeros os prémios individuais que conquistou, sendo sido eleito por seis vezes o ‘Bola de Ouro’, para o melhor jogador do ano, e conquistado por seis vezes a ‘Bota de Ouro’, para o ‘rei’ dos marcadores dos campeonatos europeus, feitos ímpares na história do futebol.
Em 2020/21, o argentino disputou 47 jogos pela equipa catalã, nos quais somou 38 golos e 10 assistências, numa época em que, coletivamente, venceu a Taça do Rei, numa final com o Athletic Bilbau (4-0) em que ‘bisou’.
Antes do arranque da temporada, Messi enviou um ‘burofax’ ao FC Barcelona, manifestando a sua intenção de deixar o clube, mas, depois, acabou por recuar, deixando claro que jamais entraria numa guerra na justiça com o seu clube de sempre.
Entretanto, o anterior presidente Josep Maria Bartomeu saiu do clube, voltando Joan Laporta, ao ganhar as eleições realizadas em 07 de março de 2021, sendo que um dos seus principais desafios era garantir a manutenção do futebolista argentino.
As partes chegaram a acordo, mas, por questões financeiras, o mesmo não foi para a frente.
"Apesar de ter chegado a existir um acordo entre o FC Barcelona e Leo Messi, com a clara intenção de ambas as partes de assinarem hoje um novo contrato, não será possível formalizar devido a obstáculos económicos e estruturais (regulamento espanhol da La Liga)", explicou o emblema catalão em comunicado.
O dia 16 de maio de 2021 fica na história como o dia em que Messi jogou pela última vez pelos catalães, numa derrota caseira com o Celta de Vigo, para a 33.ª jornada da Liga espanhola 2020/21, no seu 778.º e último jogo de Messi pelo FC Barcelona, selado com o 672.º e último golo.
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