O Marselha decidiu não comparecer para a retoma do jogo com o Nice, interrompido aos 74 minutos após invasão de campo por parte dos Ultras do Nice.
Em declarações à RMC Sport, Pablo Longoria, presidente do Marselha, justificou a decisão com segurança dos jogadores.
"Decidimos não retomar o jogo porque a segurança dos nossos jogadores não estava garantida. A Ligue 1 decidiu que, por questões de ordem pública, o jogo devia ser retomado. Isto, para nós, é inaceitável, por isso decidimos não voltar ao campo", disse o dirigente.
Aos 74 minutos de jogo, quando o Marselha perdia por 1-0, elementos dos grupos radicais do Nice saltaram os painéis publicitários que separavam a bancada do relvado e tentaram agredir os jogadores do Marselha, após Dimitri Payet ‘devolver’ uma garrafa lançada desde topo Norte, onde se sentam os ‘ultras’ do Nice, quando se preparava para bater um pontapé de canto.
Veja o vídeo e o momento da invasão de campo dos adeptos do Nice, que levou a que a partida fosse interrompida.
Os acontecimentos resultaram numa invasão de campo e numa autêntica ‘batalha campal’, que obrigou todos os jogadores a recolher aos balneários e levou o árbitro, Benoit Bastien, a interromper provisoriamente a partida quando o Nice vencia com um golo de Kasper Dolberg (49).
O treinador do Marselha Jorge Sampaoli perdeu inclusivamente a calma e envolveu-se nas altercações. O técnico do OL teve de ser segurado de forma a não se envolver com ex-jogador do Benfica Jean-Claude Todibo, após palavras proferidas pelo defesa.
Depois, apenas os jogadores do Nice subiram ao relvado para a retoma da partida.
O Marselha já tinha vivido situação semelhante esta época, frente ao Saint-Ettienne, num jogo onde os Ultras dos 'Verts' provocaram distúrbios. Rongier, jogador do Marselha, foi agredido com uma garrafa na cabeça e teve de ser asssistido em campo.
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