O caso de Ben Arfa pode acabar nos tribunais. O extremo francês, que chegou ao PSG proveniente do Nice na época passada, acusa o clube parisiense de assédio laboral e discriminação.
Segundo avança o jornal francês L' Équipe, o jogador foi deixado de fora da lista da Liga dos Campeões esta época e treina há várias semanas com a equipa filial do PSG.
Esta situação terá levado os advogados do jogador a denunciar que os métodos do PSG está a obrigar o seu cliente a abandonar o clube gaulês à força.
"Estão a utilizar métodos de psicologia contra ele. Esta situação começou em julho, quando se avisou que ele não iria à tournée nos Estados Unidos um dia antes de viajar. Aliás, os seus treinos na filial, que deviam ser pontuais, converteram-se no dia-a-dia do futebolista. É uma falta e respeito", terão dito os advogados.
O jogador, de 30 anos, tem contrato até junho de 2018 e o salário elevado, de 7 milhões de euros por temporada, faz com que Ben Arfa prefira cumprir o seu contrato.
Recorde-se que não é a primeira vez que o clube francês passa por uma situação destas. Em 2001, Luyindula foi o visado. O treinador de reservas do PSG afastou o jogador da equipa, sendo que o jogador denunciou este caso e foi readmitido.
A verdade é que não jogou nem mais um minuto em toda a temporada e, contando com este precedente, poderá também ser esse o caminho para Ben Arfa.
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