Com casa cheia na Luz, foi o Liverpool quem entrou melhor na partida. Os reds não se intimidaram com o ambiente adverso no estádio e gelaram momentaneamente a Luz com o golo de Agger logo aos oito minutos.
Enquanto os encarnados procuravam ainda adaptar-se ao esquema da formação de Rafa Benitez, o Liverpool mostrou uma eficácia temível. Num livre executado por Gerrard no flanco esquerdo do ataque, a defesa do Benfica foi surpreendida com a entrada do central dinamarquês, que desviou de calcanhar com classe para o golo.
A desorientação inicial e as dificuldades para assentar o seu jogo custaram a desvantagem ao Benfica. Carlos Martins e Aimar demoraram a entrar no jogo e disso se ressentiu a equipa encarnada.
No entanto, o tempo acalmou o Benfica, que começou a ameaçar de forma consistente a baliza de Reina. Era o início do desperdício. Cardozo, Di María, Ramires e Aimar tiveram oportunidades para fazer o empate, mas a ineficácia falou mais alto, enervando ainda mais os adeptos encarnados.
Aos 31’, Babel quis dar uma ‘ajuda’ ao Benfica e viu o cartão vermelho, após uma confusão com Luisão, deixando o Liverpool com 10 elementos. Todavia, isso não impediu Torres de voltar a meter a bola na baliza aos 36’, num lance que acabaria invalidado por fora-de-jogo.
Os nervos tomaram conta da partida, mas nem com a vantagem numérica o Benfica conseguiu chegar à igualdade no resultado. Restam 45 minutos para a equipa de Jorge Jesus encontrar o caminho para os golos.
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