Francisco Palmeiro tem hoje 81 anos. “Naquele momento, quando marcamos, não pensamos que isso vai dar frutos, que vamos ficar na história. O segundo jogo foi na Luz, ficou 0-0, eu era capitão”. O antigo jogador do Benfica recuou 57 anos para falar ao SAPO Desporto do primeiro golo europeu dos encarnados, da sua autoria. Foi um jogo onde Benfica e Sevilha debutaram nas lides futebolísticas da Europa e logo um contra o outro.
No dia em que se soube que o Benfica ia discutir o título com o Sevilha, aquele golo não deixou de vir à memória de Palmeiro. “Olhe, foi uma alegria, uma satisfação… pensei, é uma recordação que ainda me apanhou vivo”, contou, ele que vai assistir ‘in loco’ a este novo duelo, a convite do clube.
Daqui a dois dias, o reencontro acontece, num novo século, com novos protagonistas, com um futebol também mudado e com um Benfica a poder escrever, de novo, uma faceta impar na sua história.
“Espero, porque no futebol nunca podemos dizer que estamos convictos, mas tenho fé que nós, pelo que demonstramos esta época e nesta parte final, vamos vencer”, sublinhou. “É uma época histórica também pelo que podíamos ter ganho o ano passado…”.
Francisco Palmeiro não quer dizer que o Sevilha seja “muito acessível”, mas admite que “dos três [Tottenham, Juventus e Sevilha] é o mais acessível”. E os dois primeiros o Benfica eliminou-os.
A 19 de setembro de 1957, Benfica e Sevilha estreavam-se nas provas europeias, na primeira eliminatória da Taça dos Campeões Europeus. Na Luz, na segunda mão ficou 0-0.
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