Depois de, em 2019/20, Portugal ter visto os seus quatro representantes na prova afastados nos 16 avos de final da competição, Benfica e Sporting de Braga têm hoje tarefa complicada para evitar a repetição de tal cenário, tendo de inverter o rumo das respetivas eliminatórias ao partirem partindo em desvantagem para os embates da segunda mão diante de Arsenal e Roma, respetivamente.
Uma semana depois do empate 1-1 no Olímpico de Roma, casa ‘emprestada’ devido à pandemia de covid-19, os ‘encarnados’ tentarão aproveitar o fator ‘neutro’ de Atenas, onde o Arsenal vai agora atuar como visitado, a partir das 17:55 (hora de Lisboa), e anular o golo marcado por Bukayo Saka, que confere vantagem aos ingleses na eliminatória.
Para evitar o que sucedeu na época passada, em que foi eliminado nesta fase da prova pelo Shakhtar Donetsk, o Benfica terá de vencer ou empatar com pelo menos dois golos para eliminar os londrinos e seguir para os oitavos de final da prova.
Com apenas três triunfos nos últimos 11 jogos oficiais, as ‘águias’ devem ‘agarrar-se’ a um histórico que indica que ultrapassaram as últimas quatro eliminatórias iniciadas com empates caseiros a um golo, uma deles precisamente face aos londrinos, em 1991/92, então na segunda eliminatória da Taça dos Campeões.
Na segunda mão da eliminatória europeia, o Olímpico de Roma vai voltar a receber uma equipa lusa, desta vez o Sporting de Braga (20:00), que chega à ‘cidade eterna’ em ‘apuros’, na sequência da derrota caseira averbada com os romanos (2-0), comandados pelo português Paulo Fonseca.
Os bracarenses, que, tal como o Benfica, também foram eliminados nos 16 avos na época passada, com o Rangers, terão de inverter a história europeia, tendo em conta que nunca conseguiram o apuramento após derrota caseira na primeira mão, situação que se verificou em seis ocasiões.
Também FC Porto e Sporting se viram, na temporada passada, afastados nesta fase da competição, eliminados respetivamente pelo Bayer Leverkusen e pelos turcos do Basaksehir.
A representação lusa nos ‘oitavos’ parece, ainda assim, bem encaminhada através de outras ‘vias’, face à vantagem do Olympiacos, treinado por Pedro Martins, sobre o PSV (4-2 na primeira mão), e do Shakhtar Donetsk, de Luís Castro, perante o Maccabi Telavive (2-0), que poderão juntar-se ao já apurado Tottenham, de José Mourinho.
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