Depois da derrota por 3-0 no Bessa, Jorge Jesus criticou o excessivo número de faltas (31) cometidas pelo Boavista nesse triunfo sobre o Benfica, com as 'águias' a apontarem também o dedo à complacência dos árbitros para com esse aspeto, permitindo frequentes quebras do ritmo do encontro.
Esta quarta-feira veio a público a intenção do treinador dos 'encarnados' em começarem a travar gestos de 'fair play' como o atirar a bola para fora para que um adversário seja assistido, ou devolver a bola ao adversário depois de este a enviar para fora para assistência a um jogador. O objetivo é o de travar estratégias de quebra constante do ritmo das partidas, com faltas persistentes ou lesões simuladas.
Na conferência de imprensa de antevisão da partida com o Rangers, para a Liga Europa, Jorge Jesus foi questionado se essa 'regra' seria também imposta por si na Liga Europa, mas respondeu que tal certamente não será necessário, considerando tratar-se de um 'mal' do futebol português.
"Nestas competições europeias não acontece tanto esse anti-jogo. Isso acontece mais em Portugal. No Brasil isso também não existe. Os jogadores seguem, quem para são os árbitros. É algo que acontece mais em Portugal e em campeonatos menos evoluídos e com equipas menos evoluídas. Não há nenhuma equipa na Liga Europa que vá fazer 31 faltas, tenho quase a certeza disso", afirmou.
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