A 25 de novembro de 1999, o Benfica ia à Galiza jogar a primeira mão da 3.ª ronda da Taça UEFA e poucos adeptos adivinhariam o que viria a acontecer nessa noite. Os encarnados, na altura comandados pelo treinador alemão Jupp Heynckes (sim, esse mesmo que na época passada venceu tudo pelo Bayern Munique), foram humilhados pelos espanhóis num jogo histórico para a estatística e para as rivalidades clubísticas internas.
Aos 19' minutos, Valery Karpin abriu o marcador após a conversão de uma grande penalidade. Claude Makélélé, aos 30' minutos, fazia o 2-0, e Mario Turdó, aos 40' minutos, o 3-0. Os galegos estavam embalados e antes do intervalo Juanfran desenhava mais uma linha no escândalo com o 4-0 aos 42' minutos.
O segundo tempo não fez bem às águias e logo aos cinco minutos da etapa complementar, Mario Turdó fazia o 5-0, e Karpin, aos 54', o 6-0.
E como a Lei de Murphy é "fractal como o destino", Aleksandr Mostovoi fecha a contagem à uma hora de jogo selando a maior humilhação do Benfica na Europa com o 7-0.
Na equipa do Benfica atuavam na altura: Robert Enke, Paulo Madeira, Ronaldo, Ricardo Rojas, Kandaurov, Calado, Andrade, Maniche, Poborsky, João Vieira Pinto e Nuno Gomes.
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