Naquele que não foi um grande jogo, Falcao resolveu e ofereceu ao FC Porto a Liga Europa. Uma final que espelha aquilo que foi esta competição para o colombiano, que saltou para a ribalta da Europa com 17 golos.
Helton: Sem trabalho no primeiro tempo, salvou o Porto no inicio da segunda parte ao defender com a perna o remate de Mossorró que daria o empate ao Braga. Decisivo na hora certa.
Alvaro Pereira: Mais “tímido” em campo do que é habitual, o uruguaio apareceu em Dublin com redobradas preocupações defensivas e o Porto ressentiu-se da sua ausência no ataque. Ainda assim, numa das poucas investidas no ataque quase marcava de cabeça, a passe de Hulk.
Sapunaru: Seguro a defender, falhou alguns passes nas saídas para o ataque. Corrigiu no segundo tempo, mas contou com a benevolência do árbitro para não acabar o jogo no banco. O segundo amarelo era justo.
Otamendi: É o patrão da defesa azul e branca. Sempre bem nas dobras e perigoso a subir nos lances de bola parada, onde é muitas vezes dele o primeiro toque.
Rolando: Menos vistoso que Otamendi, não inventou e teve noite tranquila.
Fernando: sempre muito disciplinado em campo, passou por maiores apertos com a chegada de Mossoró, que trazia pilhas novas para a segunda parte.
Moutinho: Espartilhado na teia do Braga no início do encontro, não teve espaço para construir, mas foi útil na hora de recuperar defensivamente e quando o Braga cresceu no jogo.
Guarin: É hoje uma peça essencial no tabuleiro de André Villas-Boas. Sempre activo no meio-campo e a derivar para as linhas em tabelas com os companheiros. Exemplar o modo como o colombiano aproveitou o erro de Rodriguez no golo do Porto. Temporizou o contra-ataque, esperou por Falcao e meteu milimetricamente na cabeça do compatriota.
Hulk: É do brasileiro o primeiro lance de perigo dos azuis no jogo, numa arrancada pela direita em que “torce” Sílvio e remata ao lado da baliza de Artur Moraes. Arrancou amarelos a Hugo Viana e a Silvio. Mais apagado no segundo tempo.
Varela: Sem jogo no primeiro tempo, apenas conseguiu aparecer num ou dois lances. Num cabeceamento importunado por Rodriguez atirou muito ao lado e na segunda parte foi-se apagando até à entrada de James.
Falcao: Teve vida difícil no início de jogo, bem vigiado pelos centrais bracarenses. Ao seu estilo, muito lutador, nunca desistiu e facturou na primeira e única vez em que dispôs de espaço. 17 golos na competição fazem dele o melhor marcador de sempre na prova.
Belluschi: A cerca de 15 minutos do fim do jogo, entrou para o lugar de Guarín quando o FC Porto precisava de segurar a bola a meio-campo e conter a maior impetuosidade do Braga. Tempo ainda para um remate perigoso à baliza de Artur.
James: Troca por Varela mas sem oportunidade para se mostrar. Boa arrancada num contra-ataque azul e branco, mas acabou por deixar-se antecipar pela defesa minhota quando se pedia mais rapidez na hora de decidir.
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