Em 2004/05 chegou ao Dragão um avançado brasileiro com pinta de craque e alcunha de ‘Fabuloso’. O seu nome era Luís Fabiano, que deslumbrara os adeptos do São Paulo com os seus golos e exibições e que só abriu mão dele por quase 10 milhões de euros.
Fabiano tinha tudo para ser a estrela do FC Porto pós-Mourinho. Depois da Taça UEFA e da glória da Liga dos Campeões. Contudo, já não havia aquele que passaria a ser conhecido por ‘Special One’. Só um tal Luigi Del Neri. E Victor Fernandez. E José Couceiro. Foram três treinadores para um só ano, o último ‘annus horribilis’ da história dos dragões.
De ‘Fabuloso’ a fracasso foi um pequeno passo, traduzido em meros três golos em 22 jogos no campeonato, o que dá um custo médio de cerca de três milhões de euros por cada golo. A turbulência que afectou o FC Porto nessa época não deu a Luís Fabiano a melhor adaptação e cedo rumou a Sevilha.
Na capital da Andaluzia, o brasileiro voltou a sorrir. E a ser fabuloso. Os números falam por si, com 105 golos em 224 encontros. Após quase seis anos em Sevilha, e já a caminho dos 31 anos, Luís Fabiano deixa entender que é tempo de mudar, por já não ser indiscutível entre os concorrentes Kanouté e Negredo. Ainda assim, já apontou 12 golos esta temporada e promete ser uma ameaça esta quinta-feira ao FC Porto.
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