O Sporting venceu o Metalist por 2-1, em jogo da primeira mão dos quartos de final da Liga Europa, com os ucranianos a chegarem ao golo de grande penalidade, já aos 90 minutos.
Quem visse a primeira parte do encontro e não soubesse que este Sporting tinha eliminado o Manchester City, não acreditava. A equipa leonina entrou fraca no encontro, sem conseguir construir jogadas de perigo, muito remetida ao seu meio campo. A bem da verdade, o Metalist deu mostras do porquê de ter o melhor ataque da prova (25 golos). Rápidos, muitos rápidos, as ‘abébias’, poucas, concedidas pelo Sporting deram provas de que dos flancos vinha o perigo e que era preciso estar com mil olhos.
Na primeira metade, só Daniel Carriço, que acabou por ver amarelo na segunda parte, o quinto, e fica de fora na segunda mão, puxou do pé aos 31 minutos, para as mãos de Goryainov, e aos 40’, num remate ao lado.
Os ucranianos assustaram bem cedo, com Taison a deixar para trás Xandão, a fazer todo o corredor esquerdo em velocidade cruzeiro, a entrar na área e Polga a salvar in extremis.
Pois bem, Taison e companhia não aproveitaram e o Sporting entrou irreconhecível na segunda parte. Para melhor. E a alegria veio do dueto que esteve em dúvida para este encontro. Aos 51 minutos, Capel combinou bem com Insúa, que devolveu ao espanhol. Sem meias medidas, serviu Marat Izmailov que à boca da baliza fez levantar uma casa cheia.
Ainda os adeptos estavam a festejar o golo do russo, de volta, definitivamente, quando Insúa bateu o livre à entrada da área e a meteu a bola na baliza contrária. As bancadas voltaram a vibrar.
No entanto, não foi só no ataque que se jogou. Rui Patrício, na segunda parte, teve trabalho e não foi pouco. Aos 74’, à queima-roupa – numa jogada em que o árbitro devia ter assinalado falta do jogador ucraniano, por travar a bola com o braço. Aos 82’, de joelhos no chão, foi providencial e já perto do fim, negou de novo o golo. Mas não teve a mesma sorte aos 90’. Defendeu à primeira, à segunda fez falta. Grande penalidade e o golo dos ucranianos, por Cleiton Xavier.
Na próxima quinta-feira, o Sporting joga em Kharkiv a segunda mão destes quartos de final e, na mala, leva vantagem de um golo, estando muito perto de voltar a estar nas meias-finais da competição, etapa que não alcança desde 2005, altura em que perdeu a final em Alvalade para o CSKA Moscovo.
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