O Benfica soma quatro vitórias e cinco empates no reduto de clubes franceses, resultados que, sendo replicados na quinta-feira, face ao Marselha, valem o apuramento para as meias-finais da Liga Europa em futebol.
Se estes nove registos valem a qualificação, cinco, as derrotas pela diferença mínima, adiam as decisões para prolongamento, enquanto apenas três, os desaires por dois ou mais, eliminariam desde logo o ‘onze’ de Roger Schmidt, depois do 2-1 na Luz.
Para não tombarem nos 90 minutos, os ‘encarnados’ só não podem repetir os desaires com o Lyon, por 2-0 em 2010/11 e por 3-1 em 2019/20, e a derrota por 3-0 com o Paris Saint-Germain em 2013/14, num embate em que o sueco Zlatan Ibrahimovic ‘bisou’.
Depois do 3-1 com o Lyon de há quatro anos, o Benfica não perdeu nas duas últimas deslocações a França, a primeira na época passada, face ao PSG (1-1), de Mbappé (marcou de penálti) e Messi (ausente), na fase de grupos da ‘Champions’.
Já na presente temporada, e também depois de um 2-1 em casa, face ao Toulouse, selado por dois penáltis do argentino Ángel Di María, o Benfica logrou um ‘nulo’ em França, para selar o apuramento para os ‘oitavos’ da Liga Europa.
No que respeita a vitórias, a última data de 2012/13, na rota para a final da Liga Europa, com o Benfica a vencer por 3-2 em Bordéus, com um golo de Jardel e dois de Cardozo, também depois de uma vitória tangencial na Luz (1-0).
Os ‘encarnados’ também ganharam em solo francês face ao Nantes (2-0, em 1978/79), com golos de Chalana e Nené, ao Montpellier (3-0, em 1988/89), com tentos de Hernâni, Abel Campos e Valdo, e na anterior visita ao Marselha, em 2009/10.
Depois de um empate a um na Luz, os gauleses, que se qualificariam com 0-0, reforçaram a vantagem na eliminatória com um tento de Mamadou Niang, mas Maxi Pereira e o ‘herói improvável’ Alan Kardec, aos 90 minutos, deram o triunfo ao Benfica (2-1).
Com este resultado, os ‘encarnados’ igualaram o balanço no Vélodrome face ao Marselha, que, em 1989/90, tinha vencido por 2-1, na primeira mão das meias-finais da Taça dos Campeões, numa reviravolta assinada por Sauzée e Papin.
O precoce golo de Lima em Marselha acabou, por entanto, por ser aquele que, por ser apontado fora, fez toda a diferença, já que, na antiga Luz, o Benfica venceu, depois, por 1-0, com aquele tento com o braço – ou o ombro, segundo o próprio – de Vata.
No que respeita a empates, que na quinta-feira valem ‘ouro’, o Benfica somou-os face a Lille (0-0, em 2005/06), Paris Saint-Germain (1-1, em 2010/11), Mónaco (0-0, em 2014/15) e nas recentes visitas a PSG e Toulouse.
Caso a eliminatória siga para prolongamento, é porque o Marselha repetiu o triunfo pela margem mínima de 1989/90 ou os conseguidos por Saint-Étienne (1-0, em 1967/68), Bordéus (1-0, em 1986/87), Bastia (1-0, em 1997/98) ou PSG (2-1, em 2006/07).
No total, em 17 deslocações a França, o Benfica soma quatro vitórias, cinco empates e oito derrotas, com 15 golos marcados e 20 sofridos.
O encontro entre o Marselha e o Benfica, da segunda mão dos quartos de final da edição 2023/24 da Liga Europa em futebol, realiza-se na quinta-feira, a partir das 21:00 locais (20:00 em Lisboa), no Estádio Velódrome, em Marselha, França.
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