12 vitórias e cinco empates, é este o registo dos encarnados frente a equipas francesas em sua casa. O Toulouse foi então a 12.ª vítima dos encarnados no estádio da Luz, mas o encontro esteve longe de correr de feição à equipa orientada por Roger Schmidt.

É que os encarnados não tiveram pela frente nenhum 'colosso' da Champions, mas sim o 14.º classificado da liga francesa, uma equipa que luta por se manter 'à tona' na Ligue 1.

Os encarnados assinaram uma exibição cinzenta e demasiado pobre frente a um adversário com claras debilidades. Acabou por 'arrancar' um triunfo a ferros graças a dois golos de penalti, de Di María, o último dos quais ao cair do pano, quando já se esperava um 'balde de água fria' depois do golo do empate dos franceses.

É que os dois golos foram pródigos em esconder o muito pouco futebol que se jogou na Luz, e isto com mais de 50 mil espectadores nas bancas. Roger Schmidt lançou Carreiras no lado esquerdo e Arthur Cabral no onze, fazendo alinhar o espanhol, e 'esquecendo-se' do ataque móvel que foi aposta em Guimarães. Aursnes ocupou o lado direito da defesa.

O primeiro tempo foi para não recordar. Circulação de bola lenta, previsível, sem rasgo da equipa de Roger Schmidt, com a equipa violeta remetida atrás. Era devagar, devagarinho que os encarnados se tentavam aproximar da baliza de Restes. O primeiro tempo terminou, com o marcador ainda a zero, e com apenas duas oportunidades. Rafa, um dos mais inconformados, atirou ao ferro. João Mário, no período de compensação do primeiro tempo, disparou rente ao ferro, mas ao lado.

A equipa iniciou o segundo tempo a imprimir a mesma toada, e Schmidt não teve outro remédio senão mexer. Carreiras e João Mário foram sacrificados, entraram Bah e Neres. A equipa soltou-se e as mexidas surtiram algum efeito. O Benfica passou a ser mais imprevisível, mas nem assim inspirado. O golo da vantagem acabou por surgir numa grande penalidade, apontada por Di Mária. Depois de um ameaço de Arthur Cabral, e perante a passividade da defensiva encarnada, o Toulouse empatou por intermédio de Desler.

O público da Luz desesperava, o Benfica partia novamente à procura do golo que lhe valesse ao menos a vitória. Acabou por surgir ao cair do pano, e novamente numa grande penalidade do argentino, tento a coroar uma exibição cinzenta. Vantagem na eliminatória, mas um triunfo que deixou muito a desejar.

Momento

A grande penalidade apontada por Di María a cair do pano. Evitou o 'balde de água fria' na Luz depois do golo empate dos franceses. Mas nem o tento serviu para disfarçar uma exibição tão pálida.

Melhores

Di María

Numa noite de tão profunda desinspiração, ao menos o argentino teve arte para não falhar da linha dos 11 metros, e em duas ocasiões. Voltou a ser dos melhores do Benfica, na forma como tentou solicitar os companheiros e até apareceu em zonas de finalização.

Bah e Neres

A entrada dos dois jogadores acabou por mexer com o jogo amorfo que o Benfica estava a realizar frente aos franceses. Ainda assim foi sol de pouca dura. O brasileiro conseguiu trazer alguma criatividade, já Bah imprimiu dinâmica ao lado direito.

Desler

O lateral direito tentou remar contra a maré numa equipa que praticamente não criou problemas à equipa de Roger Schmidt a nível ofensivo. Conseguiu fazer um golo de pé efeito, numa trivela que não deu hipóteses a Turbin.

Os golos

Reações

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