A formação de Pep Guardiola provou, este sábado, que está completamente imparável seja em que competição for e contra quem for. Os catalães venceram o Manchester United por 3-1 e conquistaram a edição 2010/11 da Liga dos Campeões.
O Barcelona era dado como o principal favorito pela forma como a sua equipa tem deslumbrado a Europa com o seu futebol não só bonito de se ver, mas mais importante do que isso: eficaz.
A tarefa de Alex Ferguson neste encontro era conseguir parar algo que ainda ninguém havia conseguido fazer esta temporada. Para isso contou com um onze inicial muito agressivo na forma como entrou em campo e que, nos primeiros dez minutos, através da pressão alta, procurou dificultar o “meinho” dos catalães.
A teia estava montada mas o “Barça” soltou-se em poucos minutos, o que obrigou o Manchester a ir recuando no terreno, acabando por dar a total iniciativa de jogo aos catalães.
Perante este facto, era ver então os jogadores do Barcelona à solta pelo campo fora, a trocarem a bola e os olhos aos adversários. Nessa fase de maior ascendência catalã, e depois de dois avisos de David Villa, o Barcelona chegou ao golo através de Pedro Rodríguez (27’), que muito pode agradecer a Xavi pelo seu passe magistral.
A vantagem era justa, mas o Manchester de pronto, numa das suas poucas iniciativas na primeira parte, tratou de anulá-la. Depois de combinar com Giggs, Rooney, o mais activo na formação inglesa, rematou em arco e bateu Victór Valdés, empatando o encontro, resultado que se registou ao intervalo.
A estatística após os primeiros 45 minutos permite perceber a extensão do domínio do Barcelona. Não só os 67% de posse de bola dos catalães, como os 8 remates que estes fizeram contra apenas dois do Manchester United.
Segunda parte
A segunda parte foi ainda mais de sentido único. Os pupilos de Pep Guardiola lançaram-se definitivamente para a frente e as oportunidades de golo surgiam em catadupa junto da baliza de Van der Sar.
Aos 53 minutos, Messi deu a vantagem que o Barcelona já merecia. O argentino, à entrada da área, tirou a bola do alcance dos opositores e rematou para o fundo da baliza.
David Villa não quis ficar atrás e num remate fantástico colocou a bola no ângulo aumentando a vantagem para 3-1 e levando ao rubro os adeptos do Barcelona.
Pelo meio entrou Nani, mas em campo pouco se viu. O único jogador do Manchester que rumou sempre contra a maré foi Wayne Rooney, um verdadeiro poço de força. Mas pouco, muito pouco para derrubar este Barcelona.
Com o 3-1 final, a equipa “culé” acrescenta o quarto troféu da Liga dos Campeões à sua vitrina e volta a ser feliz em Wembley, local onde conquistou o primeiro título europeu da sua história em 1992.
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