Luís Fabiano, Jesus Navas, Kanouté ou Palop são apenas algumas das estrelas do Sevilha. No entanto, além dos onze jogadores que serão escolhidos pelo técnico Antonio Álvarez, o Sporting de Braga terá também pela frente o 12º jogador andaluz: o público do estádio Sánchez Pizjuán.
Inaugurado a 7 de Setembro de 1958, o recinto deve o nome ao seu antigo presidente, Ramón Sánchez Pizjuan, que liderou os destinos do clube durante 18 anos (1932-42 e 1948-56) e foi o responsável pelo lançamento dos planos de construção.
No seu auge, o estádio chegou a ter capacidade para 77 mil pessoas. Todavia, com as remodelações sofridas ao longo das últimas décadas, o recinto alberga agora cerca de 45 mil espectadores.
Habituado aos grandes jogos – a selecção espanhola nunca conheceu aqui o sabor da derrota -, o estádio do Sevilha guarda também na sua memória o trágico falecimento de Antonio Puerta, em 2007. O defesa caiu inanimado no relvado, recuperou, mas viria a falecer no hospital poucos dias depois, com apenas 22 anos.
A história deste estádio relativamente às equipas portuguesas não podia ser mais negativa. Com efeito, o Sevilha nunca perdeu um jogo aqui com as equipas nacionais, tendo já defrontado Braga (2-0, em 2006), Vitória de Guimarães (3-1, em 2005), Nacional (2-0, em 2004), Sporting (1-1, em 1983) e Benfica (3-1, em 1957).
O duelo entre Sevilha e Braga por uma vaga na Liga dos Campeões está marcado para esta terça-feira, às 19h45, no estádio Sánchez Pizjuán. O encontro será ainda transmitido online e em directo pelo SAPO Desporto, numa parceria com a RTP.
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