O Sporting saiu esta terça-feira da Bélgica com uma derrota (a quarta consecutiva), ao perder por 2-1 com o Club Brugge, em jogo da sexta jornada da Liga dos Campeões. Os leões até começaram bem, com um golo madrugador de Geny Catamo, mas permitiu o empate ainda na primeira parte.

Na segunda parte o jogo ficou dividido, mas os belgas mostraram sempre mais vontade de chegar ao golo, conseguindo faze-lo aos 84 minutos. Com este resultado, as duas equipas estão empatadas na tabela da Liga dos Campeões, ambas com dez pontos.

Entrada a marcar, saída a sofrer

Perante a onda de lesões no setor intermédio, João Pereira foi obrigado a recorrer ao jovem João Simões para fazer dupla com Morten Hjulmand no meio-campo dos leões. Lá mais atrás Franco Israel voltou à baliza e Eduardo Quaresma, regressado de lesão, ocupou o lado direito do trio de centrais.

Em relação ao jogo em Moreira de Cónegos, o treinador leonino fez cinco alterações, fazendo entrar Israel, Quaresma, João Simões, Quenda e Maxi para os lugares de Kovacevic, St.Juste, Morita, Matheus Reis e Daniel Bragança.

As complicações para o Sporting começaram ainda antes do apito inicial, com Gonçalo Inácio a sair do onze à última da hora, para dar o seu lugar a Matheus Reis. Contudo, os leões souberam ultrapassar esse contratempo e chegaram à vantagem bem cedo.

Boa jogada de envolvimento do ataque verde e branco com Gyokeres a lançar Maxi que rematou ao poste e, na recarga, Geny Catamo, fez o 0-1.

Mesmo após o golo madrugador, o Sporting continuava por cima no jogo, a pressionar alto e não concedendo muitos espaços ao adversário para sair para o ataque. Com a chegada a meio da primeira parte, o Brugge começou a ter mais bola e mais iniciativa de jogo, contudo, tal não se traduzia em chegadas perigosas junto da baliza de Israel.

Todavia a equipa da casa contou um pouco de sorte e chegou ao empate à passagem do minuto 24; cruzamento pela esquerda e Tzolis a rematar dentro da área, contando com um desvio em Quaresma para igualar o marcador.

O azar dos leões não se ficou por aqui já que, na jogada seguinte, Maxi Araújo foi derrubado, alegadamente dentro da área, levando Anthony Taylor a assinalar de pronto grande penalidade. Contudo, o VAR disse que a falta teria sido feita fora da grande área.

O golo acalmou a equipa da casa, que conseguia agora chegar com mais perigo junto da área do Sporting e teve a melhor oportunidade para marcar através de um remate de Skov Olsen que obrigou Israel a aplicar-se. O guardião uruguaio foi novamente chamado a intervir mesmo em cima do intervalo, negando o 'bis' a Tzolis com uma bela defesa.

Pouca energia, e um balde de água fria

Na segunda parte os belgas tentaram manter o mesmo ritmo do final da primeira, contudo o Sporting conseguiu conter o ímpeto do adversário, voltando a equilibrar as operações. As duas equipas dividiam o jogo, mas sem o partir, mantendo os blocos baixos no momento de defender e sem dar grandes espaços aos adversários.

Perante esta situação, só os rasgos individuais poderiam desequilibrar e Tzolis tentou isso mesmo aos 59 minutos, rematando com muito perigo após tirar dois adversários do caminho.

Com o avançar do relógio o Club Brugge foi tendo mais iniciativa, empurrando mais vezes os verdes e brancos para o seu último terço, que agora tinham mais dificuldades para sair em transição. Mas, como fizera antes, a equipa de Alvalade soube suster a ofensiva belga e voltou a ter mais bola e equilibrar a partida, sem contudo criar lances de perigo.

Quem aproveitou foi o Brugge que deu a volta ao marcador; Vanaken serviu o recém-entrado Nielsen que, na cara de Israel, não falhou e fez o 2-1.

Com este resultado, o Sporting desce para o 12º lugar da tabela, com os mesmos dez pontos do Brugge, que subiu para 14º.