O futebolista português Nuno Tavares, dos franceses do Marselha, disse hoje que perdeu o respeito que tinha pelo treinador do Sporting, Rúben Amorim, acusando-o de insultos no jogo da semana passada, na Liga dos Campeões.

“Óbvio que ele não quis falar sobre isso. Não lhe convém, sabe o que disse. Se eu tinha respeito por ele, acabei de o perder nesse jogo. Amanhã [quarta-feira] temos mais um jogo, isso é que é o mais importante. Como ele disse, já passou”, afirmou o português.

Em conferência de imprensa de antevisão ao duelo entre Sporting e Marselha, na sala de imprensa do Estádio José Alvalade, em Lisboa, Nuno Tavares não considera que os alegados insultos que recebeu por parte do banco dos ‘leões’ lhe subam a motivação.

“Se achou que foram palavras bonitas, isso é com ele. Não é uma motivação extra. Sou forte e quem me conhece sabe que sou bastante frio a lidar com situações. Motivação extra é poder acordar e jogar futebol todos os dias. O que os outros falam bate aqui no peito e só entra se eu deixar”, expressou o internacional sub-21 e ex-atleta do Benfica.

Realçando que não vem a Lisboa “para fazer amigos”, mas sim para “jogar, apresentar o futebol enquanto equipa e tentar os três pontos”, Nuno Tavares alertou para uma reação ao desaire da semana passada (4-1), acreditando que vão “entrar com tudo”.

“O estádio vai estar completamente cheio de adeptos do Sporting. Vamos ter de estar preparados mentalmente, manter a cabeça fria e fazer o nosso jogo, como o fazemos sempre, para conquistar os três pontos”, sublinhou o defesa-esquerdo, de 22 anos.

Desde que saiu do Benfica até agora, Nuno Tavares apontou que o Sporting manteve o sistema e a maneira de jogar, apesar de alguns jogadores terem mudado, mas anteviu um “bom jogo”, entre dois conjuntos que “vão lutar para ganhar” e somar três pontos.

O líder Sporting recebe os franceses do Marselha, últimos do agrupamento, na quarta-feira, às 20:00, em encontro da quarta jornada do Grupo D da Liga dos Campeões, no Estádio José Alvalade, em Lisboa, com arbitragem do espanhol Alejandro Hernández.