Análise do Braga:
Felipe – Sereno. O guardião brasileiro pode ter chegado a Braga há pouco tempo, mas já mostra o seu valor e segurança, entendendo-se bem com os seus colegas da frente. O guarda-redes bracarense brilhou aos 67, com uma enorme defesa a remate de Navas.
Silvio – Dinâmico. O jovem lateral começou o jogo em alta rotação, com cortes providenciais no sufoco inicial do Sevilha. Sempre atento, soube ainda apoiar o ataque e tentou mesmo a sua sorte com um tiro aos 70’, para boa defesa de Palop.
Moisés – Seguro. O experiente central brasileiro soube lidar pela terra ou pelo ar com as ofensivas do Sevilha. Revelou-se crucial ao desarmar Fabiano aos 23’, quando ainda estava 0-0 e se anunciava o golo do avançado brasileiro.
Rodriguez – Confiante. O peruano formou uma ‘dupla de ferro’ com Moisés e vincou também a sua qualidade ao sair da defesa com a bola nos pés. Soube travar os desequilíbrios de Fabiano e ser ainda um desequilibrador bracarense.
Elderson – Tranquilo. O lateral teve alguns problemas com a oposição de Jesús Navas, mas conseguiu sair do duelo com saldo positivo. Manchou a sua exibição com a falha no segundo golo do Sevilha.
Vandinho – Líder. Não começou muito bem, ao ser incapaz de travar o assédio andaluz. Com o tempo, assumiu a importância habitual no comando das operações, arrumando ‘a casa’ atrás e espalhando ordens para o ataque.
Salino – Trabalhador. Foi algo ‘invisível’ na organização do meio-campo, mas crucial no equilíbrio da formação minhota. Trabalhou muito e saiu recompensado com uma boa exibição.
Aguiar – Lutador. O uruguaio surgiu hoje como o principal elo de ligação entre o meio-campo e o ataque e soube sacrificar-se pela equipa na luta por um lugar na Champions. Daria o lugar a Lima, aos 58’.
Alan – Experiente. O extremo dos minhotos interpretou bem o papel de desequilibrador e foi quase sempre ele a conduzir o Braga para o ataque. Sempre perigoso, sempre inteligente e sempre solidário a recuar para ajudar.
Paulo César – Hábil. Foi importante a fechar o flanco esquerdo, sendo dos primeiros a soltar-se para o ataque. Esteve ainda na origem do primeiro golo, com o remate de longe. A função de contenção não é a sua especialidade, mas hoje esse papel assentou-lhe como uma luva.
Matheus – Incansável. Na solitária luta no ataque foi sempre um perigo à solta. Colocou em sentido a defesa do Sevilha, brilhou com o golo aos 31 minutos, surgindo rapidíssimo na recarga a um remate de Paulo César, e ainda fez a assistência para o tento de Lima. Saiu esgotado aos 79’.
Lima – Decisivo. Marcou aos 58’, praticamente na primeira vez que tocou na bola. Voltou a aparecer na partida aos 85’, para assinar o 3-2 num contra-ataque perfeito e arrumar as contas do jogo. Aos 90’ coroou-se de glória com o hat-trick de cabeça. Em pouco mais de meia-hora conseguiu um ‘hat-trick’ histórico.
Paulão – Solidário. Entrou aos 68’ para conter o ímpeto do Sevilha em busca da ‘remontada’ e esteve bem.
Elton – Eficaz. Entrou aos 79’ para segurar a defesa do Sevilha na sua retaguarda e cumpriu bem a missão.
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