O Manchester City ainda tem muito pela frente se quiser conquistar o segundo triplete consecutivo, disse o técnico Pep Guardiola esta terça-feira (16), na antevisão do jogo da 2.ª mão dos quartos de final da Liga dos Campeões, diante do Real Madrid.
"Ainda estamos longe desse sonho hipotético. Quando estivermos na final da Taça de Inglaterra, ficarão a faltar dois ou três jogos para disputar na Premier League e se estivermos na final da Liga dos Campeões, então começarei a pensar nisso", garantiu o espanhol, em conferência de imprensa.
Para eliminar o Real Madrid na quarta-feira, em Manchester, o City terá de ser "melhor do que foi na partida da 1.ª mão" (3-3), disse Guardiola, lembrando que será necessário "uma boa mentalidade e estar disposto a sofrer".
"Vamos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para chegarmos um pouco mais perto desse objetivo", prometeu Bernardo Silva, quando questionado sobre a possibilidade de uma novo triplete.
"Estamos felizes por estar nesta posição", mas "agora começa a parte mais difícil", disse o médio português, lembrando: "Numa semana poderemos perder as três competições".
O Manchester City lidera o Campeonato Inglês a seis jornadas do fim e enfrenta o Chelsea no sábado nas meias-finais da Taça de Inglaterra.
Os 'cityzens' medem forças com o Real Madrid pela terceira temporada consecutiva na fase a eliminar da Liga dos Campeões. Os 'merengues' venceram o duelo em 2022, mas perderam em 2023, quando sofreram uma dura goleada de 4-0 no jogo das meias-finais da prova, no Etihad Stadium.
"Tenho a impressão de que o Real Madrid está mais forte do que na temporada passada, foi o que me pareceu na partida da 1.ª mão no Bernabéu. Tenho a certeza de que vão querer a vingança", disse Bernardo Silva, descrevendo os madridistas como "os reis da competição" com os seus 14 títulos.
"Não vou dizer que não concordo com Bernardo, mas tão pouco vou dizer que discordo totalmente dele", declarou Guardiola em resposta à opinião manifestada pelo seu jogador.
"Era uma equipa excepcional no ano passado, no ano anterior e também este ano", opinou o técnico, citando especialmente a importância do avançado francês Karim Benzema nas temporadas anteriores.
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