O FC Porto vai, esta quarta-feira, em Manchester, medir forças com uma equipa inglesa pela 43.ª vez na sua história em competições oficiais, entre jogos em casa e fora. E o histórico dos 42 encontros não é, de todo, favorável aos 'dragões'.
É que desses 42 jogos os 'azuis e brancos' apenas venceram nove, tendo empatado 11 e perdido 22, com 41 golos marcados e 74 sofridos. Mas, se em termos globais o registo é desfavorável, olhando apenas para as partidas disputadas em solo inglês esse registo é ainda mais negativo. De tal forma que para sair do Etihad Stadium com os três pontos o FC Porto terá de conseguir algo que nunca logrou: ganhar em Inglaterra.
Efetivamente, o registo do FC Porto na visita a equipas inglesas é de três empates de 16 derrotas em 19 jogos, com apenas dez golos marcados e uns nada simpáticos 50 golos sofridos.
História recente é ainda menos simpática
Se esses dados não fossem já suficientes para 'assustar' o conjunto de Sérgio Conceição, as últimas deslocações do FC Porto a Inglaterra também não trouxeram boas notícias.
É que o FC Porto perdeu em seis das últimas sete deslocações a 'terras de sua majestade', e não marcou nas últimas sete visitas que aí realizou, tendo sofrido 15 golos. A última deslocação terminou com uma derrota por 2-0 em Liverpool, na primeira mão dos quartos-de-final de 2018/19. Uma derrota à qual juntaria depois outra, mais pesada, por 4-1, na segunda mão, no Estádio do Dragão.
É que o FC Porto perdeu em seis das últimas sete deslocações a 'terras de sua majestade', e não marcou nas últimas sete visitas que aí realizou, tendo sofrido 15 golos. A última deslocação terminou com uma derrota por 2-0 em Liverpool, na primeira mão dos quartos-de-final de 2018/19. Uma derrota à qual juntaria depois outra, mais pesada, por 4-1, na segunda mão, no Estádio do Dragão. faz com que o Porto tenha somado apenas uma vitória nos últimos sete jogos com clubes da Premier League, em casa e fora (1E 5D).
E, recuando um pouco mais no tempo, no século XXI o FC Porto deslocou-se a Inglaterra por 15 vezes, perdendo 12 e empatando 3. Entre esses desaires, algum bem pesados: 4-0 frente ao Arsenal na fase de grupos da Liga dos Campeões em 2008, 5-0 novamente frente aos 'gunners' menos de dois anos depois e 4-0 precisamente frente ao Manchester City nos 16 avos-de-final da Liga Europa 2011-12.
Anterior embate com o City não deixa saudades
Essa única anterior ocasião em que FC Porto e Manchester City mediram forças nas provas europeias de clubes não é, pois, de boa memória para os 'dragões'. Na altura treinado por Roberto Mancini, o City não deu hipóteses nessa partida, referente à primeira mão desse embate dos 16 avos-de-final.
Os 'dragões', então treinados por Vítor Pereira e com jogadores como Otamendi, Alex Sandro, Lucho González, João Moutinho, James Rodríguez ou Hulk no plantel, até marcaram primeiro, por Silvestre Varela, mas viram o City marcar por duas vezes no segundo tempo e virar o marcador. Um autogolo de Álvaro Pereira e um golo de Aguero a cinco minutos do fim ditaram uma vitória por 2-1.
Depois, na segunda mão, bastou um minuto de jogo para Aguero abrir o ativo para os 'citizens'. O FC Porto aguentou, depois, 75 minutos sem sofrer mais qualquer golo, mas no quarto de hora final o City marcou por mais três vezes e sentenciou a em definitivo eliminatória. Edin Džeko, David Silva e David Pizarro apontaram os outros golos dos 'citizens'.
Aquele empate com sabor a vitória em Manchester...frente ao United
Não são, pois, muitos os resultados positivos alcançados pelo FC Porto em terras inglesas. Mas um, mais do que qualquer outro, saltará de imediato à memória dos adeptos 'azuis e brancos'. Foi a 9 de maio de 2004 e em Manchester, mas frente ao rival do City, o United.
O FC Porto era treinado por José Mourinho e tinha ganho por 2-1 no Estádio do Dragão, na primeira mão. A história é conhecida por todos, mas nunca é de mais recordá-la. Paul Scholes marcou para os 'red devils' aos 31 minutos e colocou o conjunto de Manchester em vantagem na eliminatória, graças aos golos fora. Os minutos foram passando, até que se chegou ao minuto 90 e o FC Porto beneficiou de um livre. Benni McCarthy tentou a sua sorte e bateu direto, por duas vezes na segunda parte e virar o resultado. Tim Howard, guarda-redes do United, não segurou, e Costinha, de cabeça, atirou para o fundo das redes, com Mourinho a partir para o mais mítico dos seus festejos.
O melhor momento vivido até hoje pelo FC Porto em terras inglesas, entre muitos para esquecer...
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