“Foi incrível. Não tenho palavras. Quando vi o sorteio e vi que o primeiro jogo era o Atlético-FC Porto disse: tenho de estar lá. Os adeptos do FC Porto também me aplaudiram. Estou no melhor ‘onze’ da história do clube”, disse Futre, em declarações ao canal Movistar.
O antigo futebolista internacional português foi hoje homenageado minutos antes da receção do Atlético de Madrid ao FC Porto (2-1), dois emblemas que representou, a contar para a Liga dos Campeões de futebol.
Em pleno Estádio Metropolitano, o antigo extremo de ‘colchoneros’ e ‘dragões’ foi ovacionado pelas bancadas, mostrando-se visivelmente emocionado enquanto acenava aos adeptos dos dois emblemas.
O nome do jogador foi entoado durante cerca de um minuto pelas bancadas, pouco antes do apito inicial.
Futre recuperou recentemente de problemas cardíacos que levaram à sua hospitalização, após o funeral da mãe, e o ‘Atleti’ anunciou tê-lo chamado para uma homenagem, hoje efetuada, antes da partida entre os dois emblemas em que mais se notabilizou.
“Estou muito bem”, garantiu, referindo-se ao seu estado de saúde, recordando que quando chegou a Espanha, “há mais de 30 anos, já fumava”.
“Vou deixar de fumar, não tenho outra opção”, completou.
Campeão europeu pelos ‘dragões’ em 1987, quando ficou no segundo lugar na corrida à Bola de Ouro, Futre foi também campeão nacional e, depois, uma das ‘figuras’ - e ‘capitão’ - do Atlético de Madrid, encabeçado por Jesús Gil y Gil, acumulando 41 internacionalizações e seis golos pela seleção 'AA' de Portugal.
O FC Porto, vencedor da competição em 1986/87 e 2003/04, perdeu hoje 2-1 com o Atlético de Madrid no Estádio Metropolitano, em Madrid, em jogo da jornada inaugural do Grupo B.
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