João Félix foi o jogador do Atlético de Madrid a marcar presença na conferência de antevisão da visita do Atlético de Madrid ao terreno do Chelsea, durante a qual viu o seu treinador, Diego Simeone, garantir que será titular nessa partida da segunda mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões.

O internacional português começou por falar sobre o momento que atravessa no clube, onde não tem jogado de início em algumas partidas, e garantiu que não tem problemas em fazer trabalho defensivo em campo, dando como exemplo os tempos no Benfica.

"Estou feliz aqui. Todos temos fases menos boas e talvez eu esteja a passar por uma, mas tenho a certeza de que a vou ultrapassar. No Benfica tinha de defender, na Seleção tenho de defender e aqui também tenho. É algo que tenho de fazer em campo. A verdade é que sem vontade não há talento. Temos muitos exemplos de jogadores cheios de talento a quem faltou algo para chegarem ao topo e eu não quero ser mais um. É por isso que tento colocar o meu talento ao serviço da equipa", começou por frisar.

O 'camisola 7' do Atlético de Madrid falou também sobre a sua relação com o treinador, Diego Simeone.

"A minha relação com o 'Cholo' [Diego Simeone] é muito boa. Ele tenta ajudar-me sempre e estamos aqui para nos ajudarmos um ao outro", garantiu.

Houve ainda tempo para João Félix comentar a forma como festejou o último golo que marcou pelo Atlético de Madrid, frente ao Villarreal, explicando mais uma vez que a mesma foi dirigida a Lodi, jogador do conjunto do 'submarino amarelo'.

"Já expliquei no Instagram de que aquele festejo era dirigio a Lodi. Vocês gostam muito de falar destas coisas que não sabem e depois geram polémica. Antes do jogo, ele tinha estado a 'picar-me' dizendo que eu não marcava golos a ninguém, e quando marquei fiz aquele gesto para ele", referiu o atacante português.

João Félix referiu que a exigência defensiva que o Atlético reclama de todos os seus futebolistas não é um problema: “Desde que estava no Benfica que tive de defender, na seleção também tenho que defender, aqui também tenho de o fazer”.

Com jogadores da sua geração a afirmarem-se na Liga dos Campeões, como o francês Kylian Mbappé, do Paris Saint-Germain, e o norueguês Erling Haaland, do Borussia Dortmund, João Félix considerou que o ponto forte do Atlético deve ser o coletivo.

“Nós somos conhecidos por termos um grupo muito bom. Não por sermos muito bons individualmente, mas sim como um grupo incrível, e é assim que devemos jogar amanhã [quarta-feira]”, disse o jogador na antevisão do encontro com o Chelsea, para o qual os espanhóis partem com uma desvantagem de 1-0.

*Artigo atualizado