O Benfica voltou a vencer fora na Liga dos Campeões, algo que não acontecia desde 2007, Jorge Jesus estreou-se a pontuar fora nesta competição, mas tudo isso podia ter sido abrilhantado por uma exibição bem mais colorida. Perante um Otelul modesto, o Benfica sofreu desnecessariamente no final.
Primeira parte
Não foram preciso muitos minutos para perceber a diferença de qualidade existente entre o Otelul e o Benfica. Mesmo a jogar em casa, o Otelul fechou-se bem no seu meio-campo à espera do Benfica e quando podia, pode poucas vezes, explorava o contra-ataque.
O Benfica dominava, circulava a bola no meio-campo contrário, mas carecia de qualidade de passe no último terço do terreno, principalmente através de Saviola que esteve pouco assertivo.
O tempo passava, o Otelul não atacava e o Benfica não marcava. Perto da meia-hora, Jorge Jesus decidiu mudar a estratégia. O treinador fez descer Javi Garcia para o lado de Garay e Luisão, passando a jogar apenas com três defesas. Emerson e Maxi Pereira funcionavam, então, como médios.
Alteração feita e lá chegou o golo do Benfica aos 40’. Gaitán fez um belo passe para Bruno César e este entrou pela grande área, rematou e bateu o guarda-redes Grahovac. Resultado que se registou ao intervalo.
Segunda parte
Ao intervalo, Moteanau decidiu mexer na equipa, fazendo entrar Viglianti e lá chegou o primeiro remate do Otelul na partida (47').
O estranho não era a atitude do Otelul nesta segunda parte, mas a atitude do Benfica. A equipa portuguesa parecia satisfeita com a margem mínima e pouco fazia para resolver definitivamente o jogo.
Mesmo com as alterações levadas a cabo por Jorge Jesus – entradas de Nolito, Rodrigo e Ruben Amorim – pouco mudou o rumo do jogo.
Estranhamente foi o Otelul no final que esteve mais perto do empate do que o Benfica em aumentar a contagem.
Apesar do susto nos últimos minutos, os encarnados venceram em Bucareste por 1-0 e somam agora quatro pontos no grupo C, ocupando o primeiro lugar.
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