O Instituto Português de Administração e Marketing (IPAM) realizou um estudo no qual conclui que a realização da fase final da Liga dos Campeões 2019/20 em Lisboa, entre 12 a 23 de agosto, terá um impacto económico estimado de €50,4 milhões. Recorde-se que em Lisboa estarão com oito equipas e serão disputados sete jogos, entre os Estádios de Alvalade e da Luz, desde os quartos de final até à final.
Apesar de o desenlace da competição na capital portuguesa ir decorrer com os estádios à porta fechada, é esperado em Lisboa um número significativo de adeptos mesmo sem bilhete, para além de elementos das comitivas das equipas, jornalistas, staff de apoio à competição e convidados da UEFA, para além de elementos de produção de televisão e equipas de arbitragem.
De com o estudo, 49% desses mais de 50 milhõe de euros advirão de refeições em casa e ao ar livre, com 13% a serem fruto de alojamento. Viagens (9%), atividades turísticas (5%), hospitalidade (4%), compras (3%), diversão (3%), catering (3%), atividades de patrocinadores (3%), eventos especiais (3%), logística, outros serviços e segurança (5%) também terão impacto nas contas.
Em termos comparativos, a anterior final da Liga dos Campeões jogada em Portugal, em 2014, gerou €46 milhões de impacto económico, embora dessa feita tenha sido referente a apenas um jogo. Segundo o estudo, porém, o formato inédito, devido à pandemia, originará estadias mais longas das comitivas em relação à final tradicional de um dia, e há ainda que ter em conta o impacto mediático. A final da edição 2018/19, por exemplo, teve uma audiência de 400 milhões de espectadores em 217 países, gerando mil milhões de interações nas redes sociais, registo que constituiu um recorde.
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