O FC Porto somou hoje um ‘redondo’ 400.º encontro nas taças europeias de futebol, no qual não conseguiu evitar a 130.ª derrota, no reduto dos ingleses do Manchester City, na estreia na ‘Champions’ 2020/21.
Luis Díaz ainda fez ‘sonhar’ com a 188.ª vitória, ao inaugurar o marcar, aos 14 minutos, mas nem sequer foi possível salvar o 84.º empate, já que Agüero, aos 20, de penálti, Gündogan, aos 65, de livre direto, e Ferrán Tores, aos 73, selaram a reviravolta.
O FC Porto perdeu, assim, por 3-1 no jogo 400 na Europa, numa aventura iniciada na longínqua temporada 1955/57, mais precisamente em 20 de setembro de 1956, há 64 anos, um mês e um dia, com um desaire por 2-1 na receção ao Athletic Bilbau, de nada valendo o histórico golo de José Maria.
No total, são agora 187 vitórias, 83 empates e 130 derrotas, com 601 golos marcados e 456 sofridos, que ‘escondem’ muitas histórias, nomeadamente duas vitórias na Taça dos Campeões, uma na Taça UEFA, uma na Liga Europa e outra na Supertaça Europeia.
O primeiro triunfo apenas apareceu ao nono jogo, já na quinta presença europeia: em 16 de setembro de 1964, para a Taça das Taças, o FC Porto recebeu e bateu os franceses do Lyon por 3-0, com dois golos de Custódio Pinto e um de Carlos Baptista.
O 50.º jogo aconteceu em 1977/78 e, curiosamente, realizou-se no Estádio Municipal de Coimbra, onde os ‘dragões’ bateram os alemães do Colónia por 1-0. Marcou o lateral esquerdo Murça.
A primeira final foi conquistada ao 82.º encontro, com um triunfo por 1-0 em Aberdeen, graças a um inesquecível golo de Vermelhinho, sendo que, ao 83.º, não foi possível arrebatar a Taça das Taças de 1983/84, culpa da Juventus, de Platini (1-2).
O jogo 98 trouxe a maior alegria, a vitória na Taça dos Campeões de 1986/87, com aquele calcanhar de Madjer, complementado com um passe para Juary derrotar o Bayern Munique (2-1) e o 100.º valeu a Supertaça Europeia, face ao Ajax. Marcou Sousa (1-0), nas Antas.
O jogo 200 também terminou com triunfo portista, na primeira mão da quarta ronda da Taça UEFA de 2000/01, um 3-1 ao Nantes, até que chegou José Mourinho e mais títulos, na Taça UEFA de 2002/03 (3-2 ao Celtic, após prolongamento, no jogo 232) e na ‘Champions’ de 2003/04 (3-0 ao Mónaco, no jogo 246).
O ‘special one’ rumou ao Chelsea, mas o seu discípulo André Villas-Boas trouxe novo título, a Liga Europa de 2010/11: pelo caminho, superou fora o Besiktas por 3-1, no jogo 300, para selar o ‘caneco’ no 312 (1-0 ao Sporting de Braga).
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