Depois da derrota no clássico com o Benfica, o FC Porto volta a perder pela margem mínima, agora na receção ao Barcelona, para a Liga dos Campeões, num jogo em que fez por merecer outro resultado, mas não conseguiu remendar os danos causados pela oferta de Romário Baró, que Ferran Torres transformou no único golo, à beira do intervalo.
Os catalães passam a liderar isolados o Grupo H, com duas vitórias, deixando os portistas empatados com o Shakhtar, que venceu (2-3) em Antuérpia.
Com o mesmo onze do clássico, o FC Porto entrou bem no jogo, procurando sair rápido para o contra-ataque, mas faltava-lhe assertividade no momento de finalizar. Aos 10 minutos, Taremi isolou Pepê, mas o brasileiro perdeu muito tempo de remate na área e o perigo esfumou-se.
Pouco depois, nova recuperação de bola do FC Porto e Pepê serviu Eustáquio, que disparou forte à entrada da área para uma defesa a dois tempos de Ter Stegen.
No Barcelona, João Félix parecia imune aos assobios de cada vez que tocava na bola e aos 23’ esteve perto de marcar, num disparo forte desde a meia-lua que Diogo Costa defendeu com a ponta dos dedos.
Logo a seguir, o ex-Benfica passou por Baró, que ficou a pedir falta, correu até à linha e rematou prensado, mas João Mário conseguiu intercetar.
O FC Porto continuava a chegar com perigo à baliza de Ter Stegen, mas sem conseguir emendar, e já depois de uma perda de Taremi em zona proibida, o Barcelona chegou à vantagem na sequência de um erro crasso dos dragões.
Já em cima do intervalo, Romário Baró mediu mal o passe para Fábio Cardoso, Gundogan aproveitou e lançou Ferran Torres – entrou aos 34’ para substituir um queixoso Lewandowski – que não desperdiçou na cara de Diogo Costa. Golpe duríssimo para a equipa portista, que teve várias oportunidades para se adiantar no marcador, mas acabou por 'oferecer' o 1-0 ao Barcelona.
Veja o golo
Logo a abrir a segunda parte, João Mário fez a bola passar muito perto do travessão da baliza, mas a melhor oportunidade do FC Porto aconteceu aos 53', com Pepê a surgir isolado na cara de Ter Stegen, depois de um passe magistral de Taremi. No entanto, Koundé apareceu no momento certo para fazer o corte - os dragões ficaram a pedir penálti, Anthony Taylor deu canto.
Depois foi Ronald Araújo a evitar que Pepê servisse na área Taremi, que voltou a estar perto do golo aos 63' num cabeceamento ligeiramente ao lado da baliza.
O FC Porto continuava a acumular oportunidades - aos 72' Ter Stegen voou para travar o remate em arco de Galeno - e ainda viu o árbitro Anthony Taylor apontar para a marca dos 11 metros, por uma suposta mão na bola de Cancelo, para depois reverter a decisão ao visionar as imagens. Aos 83' Taremi marcou de bicicleta... mas estava adiantado.
Em suma, nada corria bem aos dragões, que não já não tiveram tempo para capitalizar a superioridade numérica face à expulsão de Gavi nos descontos.
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