RB Leipzig e Manchester City empataram esta quarta-feira a um golo em partida relativa à primeira-mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões. Os golos de Mahrez na primeira parte e de Gvardiol na segunda deixaram o resultado num empate que deixa tudo em aberto para o jogo da segunda-mão em Manchester.

Jogo de sentido único

Os comandados de Pep Guardiola entraram em campo como principais favoritos na eliminatória, contando com Rúben Dias e Bernardo Silva no onze inicial, apesar das ausências de Kevin De Bruyne e Laporte por motivos de doença. Já o Leipzig, que contou com o avançado André Silva de início, apostava muito da eliminatória na partida jogada em casa.

Contudo, foram os ingleses a tomar conta do encontro logo desde o apito inicial, e acumulando mais de 70% de posse de bola durante a primeira parte. Todavia esses números não se traduziam em oportunidades uma vez que os 'citizens' mostravam muitas dificuldades em penetrar a bem organizada defesa alemã.

Mas bastou uma falha nessa organização para que o Manchester City chegasse ao golo; 27 minutos e Grealish a deixar para Mahrez que combinou com Gundogan e rematou forte à entrada da área para fazer o primeiro da partida.

O restante da primeira parte foi praticamente todo ele jogado no meio-campo do Leipzig, equipa que não conseguia sacudir a forte pressão do adversário, e cujas iniciativas de sair para o ataque eram neutralizadas pela defesa do City, principalmente através do fora-de-jogo.

A reação germânica

Na segunda parte certamente esperar-se-ia mais do mesmo, contudo o técnico do Leipzig, Marco Rose, tinha outros intentos; Rose resolveu trocar Klostermann por Benjamin Henrichs e acabou por colher frutos dessa substituição.

Com efeito, no segundo tempo os alemães surgiram mais afoitos no ataque, criando agora as primeiras verdadeiras dificuldades ao Manchester City. Aos 55 e 63 minutos a equipa da casa dispôs de duas boas ocasiões para empatar, mas ambas esbarraram no guarda-redes Ederson.

Todavia o golo dos germânicos acabou mesmo por chegar; 70 minutos e o central Gvardiol a subir mais alto que Rúben Dias e a cabecear para o fundo das redes inglesas.

Os homens de Guardiola acusaram o golo e não foram capazes de reagir e procurar voltar à vantagem no marcador; uma das razões para essa baixa performance pode estar relacionada com o facto do técnico espanhol não ter feito qualquer substituição.

Com este resultado a eliminatória continua totalmente em aberto, ficando as decisões marcadas para a partida da segunda-mão, dia 14 de março, no Ethiad em Manchester.