Em Gelsenkirchen, o Manchester City confirmou-se como favorito ante o Schalke 04 e mesmo a jogar com 10 contra 11 teve arte para virar uma desvantagem e ganhar por 3-2.

Com Bernardo Silva a titular, a equipa inglesa venceu 'contra ventos e marés', até contra o videoárbitro (VAR), utilizado para dirimir os lances de que resultaram os dois penáltis do Schalke 04, ambos cobrados pelo argelino Nabil Bentaleb.

A formação alemã, apenas 14.ª na ‘Bundesliga’ em curso, mostrou que é a mais fraca equipa em prova na 'Champions' e não parece ter argumentos para ganhar por 2-0 em Manchester.

Kun Agüero começou por dar o mote ofensivo do City, com um cabeceamento aos sete minutos que Fahrman defendeu a custo.

Aos 18 minutos, o argentino chegou ao golo, rematando para a baliza aberta: Má reposição do guarda-redes, David Silva ganhou a Salif Sané e entregou para o golo número 56 do argentino na 'Champions'.

O 'festival' de consultas ao VAR começou ao minuto 34, com um remate de Caliguri a embater no braço de Otamendi. Dois minutos depois, foi mostrado o amarelo e só quatro minutos volvidos o penálti foi cobrado.

Aos 43, nova grande penalidade, por derrube de Fernandinho a Sané.

Na segunda parte, tudo parecia ficar negro para o City, com o segundo amarelo a Otamendi e expulsão, aos 68.

Mas a história do jogo estava longe de acabar e a recuperação veio do banco, através de Leroy Sané. Aos 85, ainda nem 10 minutos tinha de partida, fez um grande golo de livre direto, muito colocado, a 25 metros.

E aos 90 o entendimento perfeito entre Ederson e Sterling deu no 3-2 para o City. O guarda-redes lançou longo, o avançado ganhou a Oczipka e rematou cruzado da direita, já com pouco ângulo.

Em março, o Manchester City tem tudo para ser uma das oito equipas a 'carimbar' o acesso aos quartos de final.

*artigo atualizado às 23h07