O FC Porto ultrapassou esta terça-feira os oitavos de final da Liga dos Campeões ao ‘rentabilizar’ o 2-1 caseiro, repetindo o que conseguiu nas duas vezes em que chegou ao título europeu, em 1986/87 e 2003/04.

Ao perder por 3-2, após prolongamento, o conjunto portista fez à Juventus o que tinha feito ao Dinamo de Kiev, nas meias-finais, rumo o primeiro cetro, e ao Manchester United, também de Cristiano Ronaldo, nos ‘oitavos’, a caminho do segundo.

Na primeira ocasião, o FC Porto bateu nas Antas o Dinamo Kiev por 2-1, para repetir o resultado na União Soviética e, na segunda, superou já no Dragão o Manchester United por 2-1, para, depois, empatar 1-1 em Old Trafford.

Graças a dois golos de Sérgio Oliveira, o primeiro de penálti (19 minutos) e o segundo de livre direto (115), o ‘onze’ de Sérgio Conceição está, assim, na ‘rota’ dos feitos dos conjuntos de Artur Jorge, em 1986/87, e José Mourinho, em 2003/04.

Face aos agora ucranianos, e depois de um 2-1 caseiro selado com tentos de Paulo Futre e André, contra um de Pavel Yakovenko, o FC Porto conseguiu apurar-se pela primeira vez para a final da principal prova europeia de clubes graças a dois golos prematuros, nos primeiros 10 minutos, de Celso e Gomes.

Dezassete anos depois, a história repetiu-se em Old Trafford, onde, após o 2-1 do Dragão, conseguido com um ‘bis’ de McCarthy, contra um tento de Fortune, o FC Porto logrou um empate 1-1, resgatado sobre o final por Costinha, após Scholes dar vantagem aos locais – ainda teve um segundo tento mal anulado.

Nas restantes três eliminatórias que o FC Porto tinha começado a vencer em casa por 2-1, os desfechos foram a eliminação, a primeira face ao Bordéus, em França, onde os comandados de José Maria Pedroto ‘caíram’ por algo agora impensável: moeda ao ar.

Os gauleses responderam em casa com um 2-1, que se manteve inalterado após o prolongamento, e acabaram por rumar à segunda eliminatória da Taça das Cidades com Feira de 1966/67, devido ao sortilégio da moeda. Ainda não tinham ‘inventado’ os penáltis.

Mais de uma década depois, em 1979/80, o FC Porto, de novo liderado por Pedroto, bateu em casa o Real Madrid por 2-1, com dois golos de Gomes, na segunda ronda da Taça dos Campeões, para cair no Bernabéu por 1-0, culpa de um tento de Gregório Benito.

Após os apuramentos com 2-1 caseiros rumo os cetros europeus, o FC Porto tinha iniciado outro confronto com um 2-1 em casa, nos ‘oitavos’ da Liga dos Campeões 2009/10, orientado por Jesualdo Ferreira, para, depois, ser goleado em Londres por 5-0.

Silvestre Varela e Radamel Falcao marcaram no Dragão, tal como Sol Campbell, e, no Emirates, a figura foi o ‘gigante’ dinamarquês Nicolas Bendtner, autor de um ‘hat-trick’.

Agora, o FC Porto nivelou a ‘balança’, graças ao ‘bis’ de Sérgio Oliveira e a uma exibição de raça, determinação e vontade, que permitiu afastar a Juventus mesmo atuando desde os 54 minutos, e até aos 120 – mais muitos descontos – apenas com 10 unidades.

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