O Benfica foi derrotado, esta terça-feira, em casa frente à Real Sociedad por 1-0 e somou a terceira derrota em outros tantos jogos na fase de grupos da Champions. Com este triunfo, os bascos igualam o Inter no topo da classificação. As águias não marcaram um só golo na fase de grupos até ao momento.
A tarefa não se afigurava fácil frente ao quinto classificado da La Liga, uma equipa com francos argumentos coletivos e que veio confirmar os seus pontos fortes na Luz, deixando o Benfica com vida muito difícil para seguir para a próxima fase da Champions. É que em três jornadas disputadas até ao momento, o Benfica soma zero pontos. Faltou agressividade, rasgo à equipa encarnada na primeira parte. Com as alterações protagonizadas por Schmidt, a equipa não conseguiu mudar a toada do jogo, e só na parte final da partida se aproximou com maior perigo da baliza dos espanhóis.
Onze do Benfica
Em relação ao onze que foi lançado por Roger Schmidt, o técnico alemão deixou Kökcü no banco e lançou Petar Musa no onze. Di María nem sequer marcou presença na ficha de jogo. A nível coletivo as águias praticamente não existiram. Desde cedo, que a Real Sociedad chamou para si a batuta da partida, com Takefusa Kubo como protagonista, o jogador em destaque na equipa espanhola.
No primeiro tempo, foi no lado esquerdo, onde estava David Jurasek, onde caiu a equipa basca. O primeiro sinal de perigo foi mesmo do japonês. Pontapé rasteiro forte a passar ao lado da baliza de Trubin.
Sem fazer muito por isso, o Benfica chegou ao golo. Musa marcou, mas havia fora de jogo de Rafa, tinha assistido o avançado croata. Musa esteve novamente em destaque ao finalizar por cima, num bom pontapé.
Aos 18 minutos, Boa jogada de Jurasek na esquerda, a passar por um adversário e depois a deixar para a finalização de Musa, por cima da baliza. Apesar destes primeiros sinais do Benfica, era a Real Sociedad que dominava o jogo, sempre muito tranquila em posse e a chegar ao ataque com facilidade.
Kubo voltou a abrir o livro: Passou por Otamendi numa grande jogada e depois atirou por cima. Chegava ao fim a primeira parte, com o Benfica sem capacidade para incomodar os espanhóis, e com a equipa basca a merecer a vantagem.
O segundo tempo iniciou-se com o mesmo mote, com a Real Sociedad no controlo do jogo. Logo a abrir, Trubin negou o golo depois de um pontapé de Zubimendi.
Roger Schmidt mexeu na segunda parte. Lançou Arthur Cabral e tirou Musa de campo. Saíram depois Jurasek e Neres, para as entradas de Bernat e Tiago Gouveia. A equipa passou a jogar com 4-3-3.
Contudo, as alterações não surtiram efeito a nível tático, e a Real Sociedad continuou a dominar o jogo. Também por isso, o golo surgiu com normalidade. Barrenetxea recebeu na esquerda, cruzou atrasado e Brais Méndez finalizou para o fundo da baliza.
Em vantagem, os visitantes voltaram a estar perto do golo. Grande pontapé em arco de Kubo, a embater na barra da baliza dos encarnados.
O Benfica só reagiu no fim, e Aursnes dispôs de uma das melhores oportunidades do Benfica em todo o encontro. Cruzamento de Tiago Gouveia, Muñoz fez o corte, e o norueguês em boa posição atirou para as mãos de Remiro.
Lição de futebol da Real Sociedad na Luz, com o Benfica a ter que fazer pela vida se ainda quiser evitar a eliminação das competições europeias.
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