O Benfica entrou em campo sabbendo que os três resultados possíveis davam perspetivas diferentes no que toca ao futuro na prova: a derrota seria o adeus, empate adiaria tudo para o último jogo e a vitória deixaria tudo nas mãos dos Encarnados.
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O Benfica entrou em campo sabendo que os três resultados possíveis davam perspetivas diferentes no que toca ao futuro na prova: a derrota seria o adeus, empate adiaria tudo para o último jogo mas a depender do Bayern, e a vitória deixaria tudo nas mãos dos Encarnados.
Jesus montou uma espécie de 3-4-3, com André Almeida a fazer de terceiro central, em detrimento de Morato o Ferro que ficaram no banco. A linha de três na frente tinha mobilidade, velocidade e capacidade de drible com Rafa e Everton, e capacidade de segurar a bola, com Yaremchuk.
Neste que foi o segundo jogo de Xavi Hernández como técnico do Barcelona, o técnico montou um 4-3-3 para responder ao Benfica. Os catalãs tinham muita juventude em campo, com nomes como Demir, Gavi e Nico González.
Os primeiros 30 minutos foram mais do Barcelona, com mais bola, mas sem criar verdadeiras situações de perigo. A exceção foi um remate do jovem Demir aos 8 minutos, que Vlachodimos defendeu com a ponta dos dedos para canto, e um tiro de Jordi Alba que o guardião do Benfica afastou.
15 minutos à Benfica
A partir da meia hora, quando Jorge Jesus colocou Everton Cebolinha na direita, é que o Benfica cresceu no jogo para uns bons 15 minutos. Aos 36 minutos, Yaremchuk ganhou no ar na sequência de um canto mas o seu remate foi defendido com as pernas por Ter Stegen.
No mesmo minuto 36 surgiu um dos casos do jogo: após canto de Everton, a defensiva catalã afastou a bola, esta chegou a Rafa que meteu em Otamendi para um remate fantástico de pé esquerdo. O tiro do argentino bateu na barra mas acabou dentro da baliza. Os jogadores do Benfica começaram a festa mas o árbitro russo Sergey Karasev anulou o golo por entender que a bola, no canto, fez uma curva para lá do retângulo de jogo. Lance muito polémico já que não se consegue ver pelas imagens televisivas que tal tenha acontecido. Se o árbitro estivesse seguro da decisão, teria assinalado bola fora mais cedo.
Antes do intervalo, destaque para um remate fantástico de Demir a trave, num tiro em arco que Vlachodimos não tinha como travar.
Retranca a pensar no ponto
Quando Jorge Jesus viu Depay ficar perto do golo aos 58 (sentou Vertonghen na área mas apareceu Otamendi a varrer), o técnico entendeu que tinha de fazer algo. Lançou, aos 60, Taarabt e Darwin Nuñes nos lugares de João Mário e Yaremchuk, ficando assim com dois jogadores apreciadores da vertigem ofensiva. Xavi Hernandez respondeu com Ousmane Dembelé no lugar de Demir.
O francês mexeu com o jogo na direita, com a sua velocidade e capacidade de drible. Aos 68, o extremo centrou para um cabeceamento de De Jong que Odysseas Vlachodimos respondeu com mestria, numa defesa fantástica para canto.
Aproveitou Jesus para mudar a estrutura da equipa, lançando Lázaro (saiu Rafa) para lateral/ala esquerda e subindo Grimaldo no terreno. Pizzi entrou no posto de Everon. Era um Benfica de tração atrás, já a pensar no ponto que deixaria tudo em aberto para o último jogo.
Minutos finais de sofrimento nos dois lados
Aos 83 minutos, o central Araújo colocou a bola no fundo das redes de Vlachodimos mas o golo foi anulado. O uruguaio estava em posição de fora de jogo, para desespero dos quase 50 mil culés que marcaram presença no Camp Nou.
No primeiro dos quatro minutos de desconto, Otamendi fez um corte fantástico quando Dembelé preparava-se para marcar.
Numa ponta final incrível, o Benfica falhou a melhor oportunidade de todo o jogo. Darwin isolou Seferovic que passou por Ter Stegen e rematou para fora, para desespero de Jorge Jesus. O suíço tinha de marcar esse golo.
O empate dá ao Benfica o terceiro lugar no Grupo E e a continuidade na UEFA via Liga Europa. Mas os Encarnados ainda podem chegar aos oitavos, bastando para tal vencer o Dinamo Kiev na última ronda e esperar que o Barcelona não faça o mesmo no terreno do Bayern Munique.
Os bávaros venceram o Dinamo Kiev e somam 15 pontos, contra sete do Barcelona e cinco do Benfica. Os ucranianos têm um ponto.
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