O FC Barcelona apresentou hoje uma queixa à UEFA contra o árbitro alemão Wolfgang Stark, que dirigiu o jogo de terça-feira com o Paris Saint-Germain (2-2), na Liga dos Campões de futebol, por ter cometido dois erros técnicos.
Os catalães apontam como erros de arbitragem a não paragem da partida aquando do choque entre os defesas Jordi Alba e Mascherano e o facto de os ter obrigado a recuperar fora das quatro linhas, duas situações ocorridas na partida da primeira mão dos quartos de final da Liga dos Campeões, disputada no Parque dos Príncipes, em Paris.
«As regras estipulam que uma partida deve ser interrompida quando dois jogadores da mesma equipa caem lesionados. Nisto, a UEFA deve estar de acordo connosco. Mas o árbitro não só não parou o jogo, como acabou por nos criar uma situação adversa e, depois, contrariando a regra, fez sair os dois jogadores do campo», sustentou o porta-voz da direção do Barcelona, Toni Freixa.
A direção do Barça reuniu-se hoje em Camp Nou para celebrar alguns acordos comerciais, que serão divulgados em breve, anunciar a construção de duas pistas cobertas na cidade desportiva e a carta de protesto contra o árbitro alemão que dirigiu a partida de terça-feira.
«Escrevemos um protesto que transmite o nosso mal-estar por uma série de situações ocorridas em Paris, entre as quais existem objetivamente dois erros. Não interpretamos o trabalho da arbitragem. Mas objetivamente é claro que o árbitro não aplicou a regra, quando os dois jogadores caíram lesionados», sublinhou.
Além disso, «o árbitro obrigou-os a sair de campo».
«Essa é, precisamente, é a exceção que confirma a regra, como acontece com o guarda-redes. Ou o árbitro não conhece a regra ou, conhecendo-a, não a aplicou», acrescentou Freixa.
Freixa afirmou que o Barcelona «não se queixa dos árbitros», apenas aponta os erros por se «sentir maltratado» e «para que sejam adotadas as medidas necessárias para não ocorrerem erros idênticos».