O treinador italiano Arrigo Sacchi foi hoje agraciado com o prémio Presidente da UEFA, que destaca a inovação e o impacto do seu trabalho na “reformulação da filosofia” do jogo de futebol, com ideias que o “transcendem”.
Campeão da Europa pelo AC Milan em 1989 e 1990, Sacchi, atualmente com 76 anos, foi descrito com um “visionário” e elogiado pelas suas “intermináveis inovações táticas” que marcaram o futebol, sendo “quase invencível” quando dirigiu os ‘rossoneri’.
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“Este prémio reconhece a excelência profissional e homenageia o legado deixado por indivíduos excecionais. Muito poucos reformularam a filosofia do jogo da maneira que Arrigo Sacchi o fez, tanto que o futebol pode ser dividido em duas épocas diferentes, o pré e pós-Sacchi. As infinitas inovações táticas que introduziu são a base de qualquer manual de futebol, retomado por gerações de treinadores que o seguiram", destacou Aleksander Ceferin.
Durante a cerimónia, que decorreu em Istambul, antecedendo o sorteio da Liga dos Campeões, destacou-se ainda a forma como “reinventou o espírito do trabalho de equipa, que transcendeu a harmonia sobre o terreno de jogo”, num AC Milan que parecia um conjunto “quase sobrenatural”.
Sacchi treinou ainda a seleção de futebol de Itália, levando-a à final do Mundial de 1994 dos Estados Unidos, que perderia para o Brasil, no desempate por penáltis.
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