O Liverpool apurou-se ontem para a final da Liga dos Campeões de futebol, apesar de ter perdido 4-2 em casa da Roma, em jogo da segunda mão das meias-finais da prova.

A formação britânica apresentou-se em Roma com uma confortável vantagem de três golos (5-2) e cedo complicou a tarefa da equipa romana, quando Sadio Mané, aos nove minutos, anotou o primeiro golo da partida.

A precisar de marcar quatro golos para virar a eliminatória, a Roma não tardou a igualar, beneficiando de um autogolo de James Millner, mas os visitantes voltaram para a frente do marcador aos 25, com um golo de Wijnaldum.

Edin Dzeko, aos 56, voltou a dar esperanças aos italianos, que, com o 2-2, ficavam a três golos de igualar a eliminatória, mas só conseguiram o mal menor, quanto Nainggolan, aos 86 e aos 90+4, o segundo de grande penalidade, anotou os tentos que garantiram a vitória à Roma na partida.

No final do jogo, o lateral direito da AS Roma, Alessandro Florenzi, não escondeu a sua insatisfação pelo desfecho da eliminatória e frisou a necessidade de implementar a tecnologia no auxílio das equipas de arbitragem.

"É uma injustiça. Existiram vários erros dos árbitros. Também temos erros por culpa própria, nomeadamente no primeiro jogo. Temos de sair com a cabeça bem alta, demos 100%. Temos que felicitar o Liverpool por terem chegado à final. Creio que talvez um Roma-Real Madrid não tivesse tanto interesse para uma final da Liga dos Campeões, mas não quero pensar que os sorteios são preparados", afirmou Florenzi ao jornal espanhol AS.

"Se tivesse havido vídeoárbitro as coisas poderiam ser diferentes. O VAR diz-te as coisas em dez segundo. Se houvesse esse mecanismo a final seria entre Roma e o Bayern", sentenciou o lateral da AS Roma sobre o jogo da segunda mão das meias-finais da Liga dos Campeões.

Na final, agendada para 26 de maio, em Kiev, o Liverpool vai defrontar o Real Madrid, bicampeão da prova, que na terça-feira afastou o Bayern Munique.