
Portugal apurou-se com muito suor para as meias-finais da Liga das Nações, depois de um difícil triunfo por 5-2 sobre a Dinamarca, conseguido já no prolongamento. Após o apito final, Roberto Martínez estava naturalmente satisfeito com o apuramento e também com o que a equipa fez em campo.
Foi preciso transpirar muito: "O futebol é isto. É uma lição de vida, não há facilidades. Não é ganhar 3-0 sempre. É lutar, trabalhar bem, ser honestos. A equipa mostrou todos os valores do povo português. Resiliência, luta, personalidade e muita qualidade nos momentos chave. Há um onze inicial e mais cinco a entrar ao mesmo nível. A Seleção pode estar orgulhosa e agora é olhar para a final four".
Trincão decisivo: "Não é fácil entrar no espaço da Seleção. Ele já está a trabalhar muito bem desde os estágios do ano passado.. Isso é importante. Mostrou que está preparado, como o Diogo Jota, o Ruben, o Semedo. No futebol moderno a equipa precisa mais do que onze jogadores. Foi um prazer ver o Trincão marcar e trabalhar muito e mostrar o talento que tem".
Seguro no cargo: "Estou aqui para ajudar os jogadores, para continuar... Sinto muita confiança dos adeptos, do novo presidente, da nova direção, de toda a Federação. A Seleção é dos jogadores e adeptos, não do selecionador. Não sou um treinador novinho, tenho experiência. Estou tranquilo, quando a equipa perde a culpa é minha. Quando ganha são os jogadores. Estamos aqui a lutar para os objetivos. Hoje vivemos uma festa e é isso que me preocupa".
Equipa com muitas opções: "O futebol é criar um ambiente competitivo com respeito. Temos isso. Jogadores com valencias diferentes. Hoje ver os jogadores entrarem e fazerem a diferença é importante. Começámos bem. A entrada do Diogo Jota ajudou muito. Depois o ver o Trincão, com a sua qualidade, foi muito importante. Gostei muito do Chico [Francisco Conceição] também. Foi uma mistura de gerações importante para nós".
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