Rui Borges ficou satisfeito com a exibição do Vitória de Guimarães, que culminou com o triunfo frente ao Celje (3-1), em jogo da segunda jornada da Liga Conferência. O treinador vitoriano salienta que a qualidade do plantel lhe dá "boas dores de cabeça" e lamentou apenas ter sofrido um golo, já em tempo de compensação.

Veja todas as declarações de Rui Borges:

Análise ao jogo: "Foi um bom jogo da nossa parte, competente. A preocupação com o número de golos marcados e sofridos só faz sentido se ganharmos. Fomos sérios e rigorosos na parte estratégica. Os jogadores estiveram ligados e mostraram qualidade. Tirando uma fase na primeira parte em que houve uma pressão mal feita, controlámos o adversário, que é forte nas bolas paradas. Estivemos concentrados nesse momento. A vencer por 3-0, deixámos o jogo entrar noutro momento. Não tivemos tanta clareza na organização ofensiva. Poderíamos ter dilatado o resultado. Antes de sofrermos o golo, só consentimos um remate para defesa do Bruno Varela".

Importância dos golos “Dadas as oportunidades que criámos, com o Kaio [César] a ter quatro ou cinco, era importante ter feito mais golos. Os golos são o primeiro critério de desempate no fim da fase de liga. Mais do que isso, estou triste pelo golo sofrido".

Plantel recheado de qualidade: "Todos os jogadores merecem jogar. Tenho boas ‘dores de cabeça’. As alterações no ‘onze’ correram bem. O Samu e o Gustavo entraram e marcaram. O Nuno [Santos] tem feito grandes jogos e o [João] Mendes também. Há momentos para toda a gente. Quero sentir que todos os que entram estão prontos para dar uma ajuda. O objetivo de todos é ganhar mais vezes. O Manu [Silva] e o Zé Carlos entraram muito bem. É importante sentir que todos estão ligados à ideia de jogo. Era importante entrar bem [na Liga Conferência], perante os nossos adeptos. Os 10 mil espetadores [10.263] fizeram-se sentir como quando o estádio tem 20 ou 25 mil”.

Desaires nos últimos jogos: "Foi uma derrota com o FC Porto, foram melhores do que nós, e um empate fora. Não podemos estar a criar uma pressão exagerada naquilo que tem sido este início da época. Nós é o jogo a jogo e perspetivar o jogo do próximo adversário conforme ele é. E não pensar no futuro, que vamos ganhar sempre. Não vamos ganhar sempre, porque os jogadores não vão estar sempre na melhor maneira, na melhor fase, individual e coletivamente. E temos de perceber que as coisas nem sempre vão correr como queremos. Por isso, zero fantasmas. Aqui era uma competição diferente e queríamos entrar bem. Não falámos muito em relação ao jogo da época passada com este mesmo adversário".