As autoridades gregas pediram hoje à UEFA que impeça os adeptos do Marselha de assistirem ao encontro frente ao PAOK, em Salónica, da segunda mão dos quartos de final da Liga Conferência Europa, agendado para quinta-feira.
Em causa estão os conflitos entre os adeptos dos dois clubes verificados na primeira mão dos ‘quartos’, na passada semana, que levaram a 13 detenções, segundo anunciou, na altura, a procuradoria de Marselha, onde os incidentes começaram fora do estádio, antes do jogo, e se alastraram para dentro das instalações do clube francês.
"A Direção-Geral da Polícia de Salónica apresentou um pedido escrito às autoridades competentes para a proibição da circulação organizada e individual dos adeptos do Marselha, tendo em vista o jogo contra o PAOK, no Estádio Toumba”, pode ler-se no comunicado divulgado pelo Ministério da proteção dos cidadãos.
As autoridades gregas recordaram que a implementação desta medida já se verificou no passado, com os adeptos do emblema gaulês a ficarem impedidos de transmitirem o seu apoio nos desafios internacionais fora de casa.
Na quinta-feira, as autoridades francesas divulgaram que cerca de 30 agentes da polícia foram feridos, a maior parte deles de forma ligeira.
Projéteis e bancos terão sido atirados para o campo pelos gregos, enquanto adeptos de ambas as equipas terão arremessado bombas de fumo por cima das redes de segurança do estádio, segundo reportou a agência France-Presse.
Os gauleses também terão alvejado os adeptos da equipa de Salónica com fogo-de-artifício e várias movimentações de adeptos levaram à intervenção da polícia com gás lacrimogéneo.
A partida terminou com uma vitória dos franceses por 2-1, com golos apontados por Gerson (13) e Dimitri Payet (45), para o lado dos visitados, e por Omar El Kaddouri (48), que reduziu a desvantagem na eliminatória para a formação grega.
O encontro da segunda mão está marcado para quinta-feira, desta vez em Salónica, no Estádio Toumba, que tem capacidade para cerca de 28.000 lugares.
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