José Luis Mendilibar mostrou-se desagradado com o facto de vir a perder mais jogadores para outros mercados, numa época em que o Sevilha não tem capacidade para ir ao mercado reforçar o plantel.
No rescaldo da Supertaça Europeia, perdida nas grandes penalidades para o Manchester City, o técnico do Sevilha lamentou as prováveis saídas do guarda-redes Bono para a Arábia Saudita e Marcus Acuña para a Premier League.
"Bono ainda não está lá [na Arábia Saudita], mas acho que vai sair. Parece que tem as portas da Arábia abertas. Foi o que disse à direção depois da temporada passada. Se não podemos melhorar, deixem-nos estar como estamos, estamos felizes com o que temos. As competições começam no início de agosto e o mercado está aberto até 1 de setembro. Não tem pés nem cabeça", criticou o técnico.
Se Bono já era esperado, a saída do argentino Acuña não está a ser bem digerida pelo técnico do Sevilha. Mendilibar lamenta que hoje em dia os clubes compradores falem primeiro com os atletas antes de falar com os seus clubes.
"[A saída de Acuña] Está a mexer comigo de todas as maneiras. Disse 40 mil vezes que não percebo como é que estas coisas funcionam. No final das contas, é normal que os jogadores saiam. Esses clubes falam com os jogadores antes de falar com os clubes, chegam a acordo com os jogadores e depois oferecem uma miséria aos clubes. Eles enganam o jogador. E torna-se muito difícil. Fazem isso com um jogador que tem dois anos de contrato, por exemplo [casos de Bono e Acuña]. Dizem que há sanções para isto, mas não creio, parece que estão a mexer comigo por todos os lados", atirou.
O guarda-redes Bono deverá reforçar o Al Hilal, de Jorge Jesus, com o Sevilha a receber 21 milhões de euros pela venda. Já Marcus Acuña, antigo jogador do Sporting, irá mudar-se para o Aston Villa.
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