A capitã da seleção espanhola de futebol, Irene Paredes, considerou que hoje é “um dia histórico” para o futebol feminino e agradeceu à RFEF “a sua predisposição e o seu esforço para chegar a um acordo tão importante”.
“O processo de negociação foi longo e complicado, mas chegar a um acordo dessa magnitude reforça a ideia e o compromisso da RFEF com o setor feminino e principalmente com as jogadoras”, declarou.
A representante do sindicato FUTPRO, Amanda Gutiérrez, realçou o acordo que “equipara as condições económicas entre as seleções feminina e masculina” e o esforço e predisposição da RFEF “para melhorar as condições dos jogadores”.
“O que fechamos é um acordo que vai durar cinco anos, que tem os próximos dois Europeus e os próximos dois Mundiais pela frente. Também os Jogos Olímpicos, se nos classificarmos”, explicou o presidente da RFEF, Luís Rubiales.
O dirigente disse que o acordo agora alcançado é muito semelhante ao da seleção masculina, nas com um fator de correção que considera “mais do que justo”.
“Devemos promover o desporto feminino e queremos que estas distâncias se encurtem pouco a pouco, que cada vez mais dinheiro e mais prémios cheguem ao futebol feminino”, referiu.
Além disso, refere a RFEF, “os direitos de imagem que os jogadores de futebol receberão estão regularizados e melhorados e são acordadas melhorias substanciais nas condições de trabalho da seleção espanhola de futebol”.
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