Santi Mina, avançado do Celta de Vigo, foi condenado a quatro anos de prisão por abuso sexual, num caso que remonta a 2017, decretou o Tribunal de Almería.
O avançado, de 26 anos, terá ainda de pagar uma indemnização de 50 mil euros à vítima e fica impedido de se aproximar da referida mulher durante 12 anos, depois de imposta uma ordem de distanciamento de 500 metros.
O espanhol foi, no entanto, absolvido da acusação de agressão sexual, pela qual a procuradoria pedia uma pena de oito anos.
O caso remonta a 16 de junho de 2017, quando Santi Mina, então jogador do Valência, passava férias em Mojácar, Almería, com o amigo David Goldar. Goldar, atualmente a jogar no Ibiza, também foi constituído arguido, mas acabou por ser ilibado de todos os crimes.
Celta de Vigo abre processo e afasta jogador
Após o veredito final, o Celta de Vigo decidiu afastar Santi Mina da equipa e abriu um processo disciplinar ao avançado.
"O Celta decidiu abrir um processo disciplinar contra o jogador para o elucidar das suas responsabilidades laborais face a esta resolução. Por este motivo, e de forma cautelar, decidiu-se separá-lo provisoriamente dos treinos da equipa principal, sem prejuízo de que continue a realizar as atividades indicadas pelo clube para o efeito", escreveu o clube da Galiza, num comunicado lançado logo após a decisão ter sido tornada oficial.
Apesar de garantir ao jogador o direito de se defender, o Celta repudia o crime de abuso sexual que acabou por colocar o nome da instituição, também, em cheque.
"O Celta respeita o direito de defesa do jogador, mas é obrigado a tomar medidas contra tais feitos que notoriamente prejudicam a imagem do clube e agridem diretamente os seus valores, demonstrando mais uma vez a sua absoluta rejeição deste crime tipificado em resolução judicial", concluiu.
De referir que Santi Mina é um dos jogadores mais utilizados no Celta de Vigo. Esta temporada, participou em 36 jogos, tendo acumulado nove golos e cinco assistências.
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