Sandro Rosell, ex-presidente do Barcelona, defendeu esta terça-feira em tribunal que a contratação de Neymar foi legal e negou as acusações de fuga ao fisco. O ex-dirigente blaugrana é acusado de "crime contra o erário público".
Rosell reiterou que Neymar custou 57 milhões de euros, 17 dos quais pagos so Santos e 40 milhões a empresa N&N, que pertence ao pai do futebolista. O dirigente disse ainda em tribunal que se limitou a assinar os contratos elaborados pelos serviços jurídicos do clube e que estes sempre lhe pareceram perfeitamente redigidos.
Baseado no relatório do fisco, datado de 30 de maio, o juiz defende que o tesouro espanhol não recebeu 11,8 milhões de euros de impostos da transferência do brasileiro.
Sandro Rossel acabou por se demitir quando um ex-dirigente moveu uma ação em tribunal contra si, acusando-o de apropriação ilegal de fundos quando não revelou o destino da verba investida em Neymar.
Posteriormente o Barcelona divulgou os custos da contratação de Neymar, que ascendeu aos 86,2 milhões de euros, distribuídos entre bónus pela assinatura, comissões, acordos de marketing, doação à fundação de Neymar e outros acordos.
O clube teve de pagar, de livre vontade, 13,5 milhões de euros do imposto retido da compra do jogador.
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