Os alarmes têm soado com frequência para os lados da capital de Espanha, já que, nos últimos quatro meses, o Real Madrid viu nada mais, nada menos do que 22 jogadores serem afastados dos relvados por razões físicas.
O balanço não podia ser mais negativo, com a sequência de lesões que tem atingido os merengues. Nos últimos 15 meses já existiram cinco roturas de ligamentos, sendo Éder Militão a última vítima a desfalcar a equipa. A média demonstra que os jogadores do Real Madrid têm sofrido uma rotura a cada três meses e meio.
Foi no passado fim de semana, frente ao Osasuna, que o brasileiro contraiu uma lesão grave no joelho e juntou-se à lista de problemas físicos do clube de Madrid. O defesa não é novato nestas lesões, uma vez que em 2023 já tinha sofrido uma rotura completa do ligamento cruzado anterior com envolvimento de ambos os meniscos da perna esquerda.
Outro caso que afetou os blancos foi o de Thibaut Courtois, que também rompeu o ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo e viu-se obrigado a ficar de fora durante 222 dias. O caso de Militão no ano passado afastou-o da equipa durante 231 dias. Também David Alaba rompeu o ligamento cruzado do joelho esquerdo. O espanhol Dani Carvajal foi outro dos que se lesionou com gravidade no joelho e não poderá jogar mais durante a presente temporada.
Carlos Ancelotti tem sido uma das vozes críticas face ao aumento das lesões graves, culpando o calendário apertado pelos sucessivos problemas físicos dos jogadores. Na partida contra o Osasuna, não foi só Militão a sair maltratado. Também Rodrygo e Lucas Vázquez saíram de campo com queixas físicas.
O sucedido não é exclusivo do futebol masculino, já que no feminino os problemas são semelhantes. No que diz respeito a roturas de ligamentos, cinco jogadoras já passaram pela lesão recentemente, sendo que a época ainda vai a meio.
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