O Real Madrid aplicou a primeira derrota ao rival Atlético na Liga Espanhola, ao vencer o dérbi madrileno por 2-0. Casemiro e Oblak (própria baliza) fizeram os tentos dos merengues que passaram a estar a apenas três pontos do rival da cidade. O Atlético Madrid pode perder a liderança para a Real Sociedad nesta 13.ª jornada da Liga Espanhola.
O Atlético Madrid entrou para este jogo como líder da prova e única equipa invencível ao cabo de 13 jornadas (os colchoneros tem menos dois jogos). Pressionado, o Real Madrid estava obrigado a vencer, sob pena de ficar a nove pontos da liderança.
Depois de dar dado uma resposta cabal a meio da semana ao vencer o Borussia Monchengladbach e passar para os oitavos de final da Liga dos Campeões (corria o risco de terminar em último no grupo), o Real Madrid voltou a puxar dos galões e a fazer uma exibição sólida, mudando um pouco a imagem pálida que tem deixado nesta edição da Liga Espanhola.
A facilidade com que o Real Madrid se superiorizou ao Atlético foi surpreendente, tendo em conta a boa época dos ‘colchoneros’, refletida na liderança do campeonato. A equipa do Real Madrid assumiu o controlo do jogo e o Atlético foi uma equipa que ficou sempre à espera do que o seu opositor ia fazer, sem capacidade para estender o jogo até à área de Thibaut Courtois.
Os campeões de Espanha entraram melhores e logo aos 10 minutos, Karim Benzema atirou ao poste, numa bola que ainda foi desviada por Oblak. Mas o esloveno nada podia fazer aos 15, face ao desvio de cabeça de Casemiro após canto de Kroos. Estava feito o primeiro dos merengues.
O Atlético precisava do talento de João Félix para mudar o rumo dos acontecimentos mas o português não conseguia ter bola. Muito marcado, o jovem avançado do Atlético Madrid pouco conseguia fazer. Aos 10, arrancou um amarelo a Casemiro, após falta do brasileiro do Real Madrid.
O internacional português esteve sempre distante da área e de Luís Suárez, e foi forçado vir buscar jogo cá atrás frequentemente, para tabelar ou dar de primeira, sem qualquer proveito para a equipa.
Ao intervalo, o Atlético Madrid não tinha feito qualquer remate, ao passo que o Real já tinha seis, dois deles enquadrados.
No início do segundo Diego Simeone tentou mexer com a sua equipa, trocando o central Felipe, ex-FC Porto, por Renan Lodi, para assim dar mais poder atacante ao lado esquerdo. Entraram ainda Angel Correa e Thomas Lemar, nos lugares de Herrera e Ferreira-Carrasco ao intervalo.
Aos 55 minutos, Lemar teve nos pés o empate mas o seu remate saiu às malhas laterais. Cinco minutos depois João Félix deu o seu lugar a Saúl Ñiguez mas saiu com cara de poucos amigos, muito descontente.
A sorte do jogo estava com o Real Madrid, como se viu no 2-0. Carvajal encheu o pé direito, a bola bateu no poste e depois nas costas de Oblak, antes de encaminhar para o fundo das redes. 2-0 e o Real mais perto do triunfo.
Os colchoneros nunca desistiram e podiam ter reduzido aos 80 mas Courtois negou o golo a Ñiguez.
A vitória deixa o Real Madrid no 3.º lugar, 23 pontos em 12 jogos. O Atlético Madrid mantém a liderança, com os mesmos 26 pontos com que entrou para esta ronda (11 jogos disputados) mas pode perder a liderança para a Real Sociedad, equipa que tem 25 pontos e defronta o Eibar este domingo.
A equipa do Real Madrid assumiu o controlo do jogo e o Atlético foi uma equipa que ficou sempre à espera do que o seu opositor ia fazer, sem capacidade para estender o jogo até à área de Thibaut Courtois, postura que muito prejudicou a ação do internacional português João Félix, sempre distante da área e de Luís Suárez, a vir buscar jogo cá atrás frequentemente, para tabelar ou dar de primeira, sem qualquer proveito para a equipa.
Os golos que valeram a vitória ao Real Madrid aconteceram aos 15 minutos, com Casemiro, na sequência de um canto, a ganhar de cabeça a um molho de jogadores ‘colchoneros’, entre os quais João Félix, e aos 63, num autogolo de Jan Oblak, mas a equipa de Zidane esteve sempre confortável a gerir a vantagem e até teve oportunidades para sair com um resultado mais volumoso.
João Félix, como é habitual, foi substituído ao fim de uma hora de jogo para dar o lugar a Saul.
Noutro jogo da 13.ª jornada, o Valência, com o internacional Gonçalo Guedes no onze, empatou a dois golos com o Athletic Bilbau. Eteve na frente do marcador, permitiu a reviravolta, mas conseguiu minimizar os danos com um golo na fase final da partida.
O Valência abriu o marcador aos 26 minutos, pelo médio Carlos Soler na execução de um penálti, mas a equipa basca virou o resultado, com golos aos 55 e 79 minutos, por Asier Villalibre e pelo veterano Raul Garcia, também de penálti, embora essa vantagem não tenha durado mais do que quatro minutos, visto que Manu Vallejo restabeleceu o empate final, após assistência de Soler.
Pelo Valência aturam dois internacionais portugueses, Gonçalo Guedes que foi titular e acabou substituído aos 71 minutos pot Jason, e o lateral-direito Thierry Correia, que alinha pela seleção portuguesa de sub-21, e que foi lançado em campo aos 71 para o lugar do dinamarquês Daniel Wass.
Houve, ainda, mais dois jogos da I Liga espanhola, o Huesca-Alavés, que terminou com o triunfo da equipa da casa, graças a um golo do seu avançado Javier Ontiveros, aos 66 minutos, e o Getafe-Sevilha, com os andaluzes a levaram os três pontos.
O Sevilha conseguiu arrancar um triunfo precioso no difícil campo do Getafe, com o único golo da partida a resultar de um lance infeliz, aos 81 minutos, do central da equipa da casa, Xabier Exteita, que fez um autogolo que valeu três pontos aos andaluzes.
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