O futebolista do FC Barcelona e da seleção de Espanha Gerard Piqué esclareceu hoje que não pede a independência da Catalunha, mas apenas “uma consulta, que é algo democrático”.
“Se não sentisse a seleção, não estaria aqui”, disse Piqué numa conferência de imprensa no Luxemburgo, onde a seleção espanhola joga no domingo, refutando críticas de que foi alvo por defender a consulta sobre a independência da Catalunha, onde nasceu em 1987.
A 11 de setembro, dia da Catalunha, Piqué participou nas manifestações a favor do referendo daquela região, que o governo local pretende que se realize a 09 de novembro.
“Não disse nada de mal nem contra nada, simplesmente estou a favor de uma consulta em que há 1,8 milhões de pessoas que saem à rua e a pedem. Não estamos a pedir a independência, eu peço a consulta, que é algo democrático. Não é muito difícil de entender”, acrescentou.
Na quarta-feira, durante o estágio da seleção em Madrid para os jogos de qualificação para o europeu de 2016, dois adeptos foram expulsos do treino depois de terem insultado Gerard Piqué e exigido que abandonasse a equipa nacional de Espanha por ter defendido a realização do referendo sobre a independência da Catalunha.
Na segunda-feira, o governo regional da Catalunha deliberou que decidirá até 15 de outubro se vai ou não levar a cabo a consulta independentista prevista para 09 de novembro, a que se opõe o executivo de Madrid.
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